Rita Slof desapareceu há mais de uma década

O mistério do desaparecimento de Rita Slof, em 2006, continua bem vivo na memória de amigos, familiares e da população do Grande Porto. Nas redes sociais, multiplicaram-se, nas últimas semanas, os “posts” referentes à jovem que, aos 18 anos, desapareceu sem deixar rasto, no caminho entre o Mercado de Matosinhos e a escola.

Tudo aconteceu a 17 de fevereiro de 2006. A jovem, que sofria de problemas psíquicos, saiu de casa para ir ter com as amigas junto ao mercado de Matosinhos e, daí, apanharem o autocarro para a escola.

O dia ficaria marcado por uma visita de estudo à Fundação de Serralves, promovida pela escola que frequentava. Uma visita à qual não compareceu.

Desde então e após mais de uma década, não existem pistas sólidas sobre o paradeiro da jovem, que teria comemorado o seu 30º aniversário há duas semanas. Os pais mantêm a esperança de encontrar Rita, recusando-se a desistir de a procurar.

O pai, Luís Monteiro, tem tecido duras críticas à Polícia Judiciária, a quem já acusou, no passado, de erros grosseiros na investigação. Luís chegou mesmo a pedir uma indemnização pelos alegados erros cometidos. Contudo, o ano passado, o Tribunal Central Administrativo do Norte (TCAN) rejeitou a atribuição de uma indemnização no valor de mais de um milhão de euros.

O pai da jovem afirmou ao tribunal que as autoridades desvalorizaram o desaparecimento da filha por aquela ser já maior de idade e sofrer de esquizofrenia. No entender do TCAN, não existiu nada a apontar à conduta da PJ e do MP.

Amigos e familiares partilharam desabafos e fotografias nas redes sociais, para assinalar o 30º aniversário de Rita e afirmar que nunca irão desistir de a encontrar. 

 

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