Vento forte causa danos em aldeia de Beja sem provocar feridos ou desalojados

O fenómeno meteorológico de ventos fortes ocorrido hoje perto de Beja arrancou árvores, causou danos em casas e num automóvel e a queda de um muro, sem provocar feridos ou desalojados, informou o presidente da câmara municipal.

Vento forte causa danos em aldeia de Beja sem provocar feridos ou desalojados

Em declarações aos jornalistas na feira agropecuária Ovibeja, o presidente da Câmara de Beja, Paulo Arsénio, indicou que o fenómeno meteorológico atingiu Porto Peles, povoação do concelho com 150 habitantes e que dista cerca de 10 quilómetros da cidade.

“Terá tido uma duração de poucos segundos. Às 08:15, atravessou a pequena população de Porto Peles e causou alguma destruição, sem que haja a registar, felizmente, nem feridos, nem população desalojada”, adiantou.

Paulo Arsénio, que já se deslocou ao local para se inteirar dos estragos, relatou que ficaram “seriamente danificados” telhados de armazéns e de uma casa, mas na parte não habitada e a existência de “muitas árvores caídas” e também de um muro.

“Houve muitas placas de zinco e pernadas de árvores pelo ar, que causaram depois estragos em persianas e em marquises” de casas, referiu, salientando que, pelo menos, uma viatura teve também danos mais significativos.

De acordo com o autarca alentejano, os moradores da povoação relatam que “foi um momento muito assustador”, com “o vento a soprar a uma velocidade que não se consegue determinar, mas muito elevada”.

“Temos algumas imagens para passar, nomeadamente à [empresa de distribuição de energia] E-Redes, em que placas de zinco com uma altura de quatro metros, perfeitamente encaixadas em postes de energia elétrica”, descreveu.

O presidente do município disse que se aguarda a chegada de equipas da E-Redes ao local para que seja desativada a rede elétrica para que essas placas possam ser retiradas.

“E ficaram também algumas placas encaixadas em [postes de] telecomunicações e estamos também à espera de que as empresas de telecomunicações cheguem ao local”, frisou.

Paulo Arsénio realçou que, para já, estão a decorrer operações de rescaldo e limpeza, assinalando que o apuramento dos prejuízos causados pelo mau tempo será feito “nas próximas horas, se calhar, até nos próximos dias”.

Também no concelho de Beja, numa zona rural perto de Baleizão, acrescentou o autarca, “terão sido arrancadas”, com o vento, “cerca de uma centena de oliveiras”.

Contactado pela Lusa, o Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Baixo Alentejo indicou que nas operações de socorro estiveram envolvidos os Bombeiros de Beja e da GNR, com um total de sete operacionais apoiados por quatro veículos.

Além dos meios e elementos dos bombeiros e da GNR, esteve também no local o Serviço Municipal de Proteção Civil.

SM/RRL (HYT) // JLG

By Impala News / Lusa

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