WWF Portugal pede ao novo Parlamento ação, coragem e responsabilidade pela natureza

Diretora executiva da WWF Portugal assinala “mudanças significativas ao cenário político português” e pede “ação efetiva, coragem e responsabilidade” a políticos e à sociedade.

WWF Portugal pede ao novo Parlamento ação, coragem e responsabilidade pela natureza

“As eleições legislativas trouxeram mudanças significativas ao cenário político português”, assinala Ângela Morgado, diretora executiva da WWF Portugal. O parlamento “mais dividido e com um governo sem maioria absoluta” podem ter “impacto direto em várias áreas – incluindo a conservação da natureza” e, por isso, a pergunta que agora se coloca é sobre “como vai ser tratada a natureza neste novo ciclo político”.

O apelo da WWF aos políticos e população nacionais é que – apesar de o ambiente continuar a não estar no centro da conversa” – “há sinais positivos”. “Já não é tão raro ouvir os políticos falarem de biodiversidade, de alterações climáticas ou de energia limpa nos debates e nos programas dos partidos. Não é tudo, mas é um começo“, celebra Ângela Morgado.

Após as eleições, WWF pede “ação efetiva, coragem e responsabilidade” a políticos e à sociedade

Para a diretora executiva da WWF, “o novo parlamento pode e deve escolher proteger a natureza e as pessoas, recuperar ecossistemas e combater as alterações climáticas”. Somos afinal “cada vez mais pessoas a defender e a trabalhar pela natureza” e “as nossas vozes não podem ser ignoradas, mesmo num parlamento dividido”.

“O futuro da natureza em Portugal vai depender não só dos políticos, mas também da pressão que todos nós, enquanto sociedade, conseguirmos fazer” – e por essa razão, a WWF apela a que, “mais do que promessas em campanhas”, haja “ação efetiva, coragem e responsabilidade”. “Num país pequeno, mas tão rico em paisagens e biodiversidade, cuidar da natureza não é luxo – é uma necessidade”, desafia Ângela Morgado.

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