Caju exportado por Moçambique rendeu recorde de 88,7 ME em 2024

O rendimento com a exportação de castanha de caju moçambicana, das principais culturas de rendimento nacional, cresceu 71% em 2024, para um recorde de 98,2 milhões de dólares (88,7 milhões de euros), segundo dados oficiais obtidos pela Lusa.

Caju exportado por Moçambique rendeu recorde de 88,7 ME em 2024

De acordo com dados de um relatório estatístico do Banco de Moçambique, que detalha as exportações de 2024, só no último trimestre do ano a venda de caju ao exterior rendeu 60,1 milhões de dólares (54,3 milhões de euros).

Em 2023, essas exportações tinham crescido para 57,3 milhões de dólares (51,8 milhões de euros), e no ano anterior para 51,7 milhões de dólares (46,7 milhões de euros), enquanto em 2021 representaram apenas 30 milhões de dólares (27,1 milhões de euros).

De acordo com o relatório de execução orçamental de 2024, do Ministério das Finanças, no ano passado foram produzidas cerca de 4,8 milhões de mudas de cajueiro, e distribuídas cerca de 4,4 milhões, ainda assim menos 8% e 5%, respetivamente.

“As mudas distribuídas abrangeram cerca de 65.303 famílias produtoras, das quais 16.175 são chefiadas por mulheres tendo sido plantada numa área de cerca de 87.056 hectares com uma taxa de sobrevivência de 89%”, lê-se no documento.

O Instituto de Amêndoas de Moçambique (IAM) anunciou recentemente que o país poderá ultrapassar a meta de comercialização da castanha de caju estimada em 152 mil toneladas, impulsionado pelos bons níveis de produção registados na atual campanha agrícola.

“O desempenho desta campanha tem sido muito positivo. Ainda não terminou, mas estamos confiantes de que ultrapassaremos a fasquia das 160 mil toneladas, o que já é um excelente resultado”, disse o diretor-geral do IAM, Ilídio Bande.

 

PVJ // SB

By Impala News / Lusa

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