Chamas próximo do parque urbano da cidade de Abrantes preocupam autarca
A Presidente da Câmara Municipal de Abrantes disse que o incêndio que lavra há cerca de 24 horas no concelho está próximo do perímetro urbano da cidade, o que causa “muita preocupação” com o aproximar da noite.
A Presidente da Camara Municipal de Abrantes disse hoje que o incêndio que lavra há cerca de 24 horas no concelho está próximo do perímetro urbano da cidade, o que causa “muita preocupação” com o aproximar da noite.
“O incêndio já está dentro da cidade e todos os meios estão a ser canalizados para esse local”, declarou Maria do Céu Albuquerque, explicando que as chamas chegaram há pouco ao parque da zona industrial, o que também causa “grandes preocupações”.
A presidente da autarquia disse que no terreno, a combater as três frentes de incêndio, estão cerca de 700 operacionais, mais de 200 viaturas terrestes, mais de 100 militares, 10 meios aéreos (que vão abandonar com o cair ad noite) e 13 máquinas de rasto.
“A noite vai ser muito difícil porque os locais que carecem de intervenção são os mesmos, mas os meios aéreos vão deixar de atuar”, frisou a autarca, adiantando que os meios terrestres vão estar a operar numa área com “uma dispersão muito grande”, tendo como missão primordial proteger as habitações e as pessoas.
A autarca explicou que os fogos nas três fontes e incêndio estão a lavrar com grande dispersão, apesar de o vento ter amainado, o que causa dificuldade no comabte através de meios terrestres.
Maria do Céu Albuquerque disse ainda que haverá uma atenção e mobilização redobrada nos pequenos aglomerados populacionais, onde vivem sobretudo idosos.
A presidente da Câmara Municipal de Abrantes adiantou que ainda hoje vai para o terreno para verificar o ponto da situação fazendo uma nova declaração quando tiver mais informações.
O incêndio que lavra na zona de Abrantes, no distrito de Santarém, desde quarta-feira, já levou ao corte da Autoestrada da Beira Interior (A23) foi cortada hoje em ambos os sentidos.
Quatro aldeias – Medroa, Braçal, Amoreira e Pucariça – tiveram de ser evacuadas, tendo os habitantes sido encaminhados para o Regimento de Apoio Militar de Emergência” (RAME), no Quartel Militar de Abrantes.
As chamas consumiram, entretanto, uma casa de primeira habitação na Aldeia do Mato, tendo ficado desalojadas cinco pessoas, que se encontravam na praia fluvial local.
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