Lares do Porto têm 1,7% de infetados entre utentes e funcionários

Nos 78 lares de idosos rastreados, 1,7% das pessoas testaram positivo para a covid-19 e nas unidades residenciais 0,5%.

Lares do Porto têm 1,7% de infetados entre utentes e funcionários

A Câmara do Porto avançou esta segunda-feira que das 5.174 pessoas rastreadas em abril, 1,7% testaram positivo para a covid-19 nos 78 lares e 0,5% nas unidades residenciais para pessoas com deficiência, sem-abrigo ou jovens e infetados com HIV.

Numa nota publicada na sua página oficial, a autarquia avança que o primeiro programa de rastreio aos lares e unidades residenciais da cidade, que testou mais de cinco mil pessoas, teve uma incidência de covid-19 “inferior a 2% entre utentes e funcionários de lares da cidade”.

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O relatório do programa de rastreio, apresentado esta segunda-feira pelo presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, no período antes da ordem do dia da reunião do executivo, indica que foram rastreadas, em abril, 5.174 pessoas, das quais 2.064 eram idosos e 572 cidadãos com deficiência, sem-abrigo, jovens institucionalizados e funcionários das instituições.

Nos 78 lares de idosos rastreados, 1,7% das pessoas testaram positivo para a covid-19 e nas unidades residenciais 0,5%.

“Mas, se forem considerados apenas os resultados entre os utentes, os números são ainda inferiores e apenas 1,4% dos idosos estavam infetados”, lê-se na nota, adiantando que o “número de infetados encontrados nas unidades residenciais no Porto rondou 1% do total da população”.

De acordo com a autarquia, o relatório indica ainda que, no âmbito do programa, foi “encerrado um pequeno lar ilegal e totalmente desestruturado, onde a população de utentes e trabalhadores se encontrava com elevado grau de infeção”.

Este rastreio, que começou a ser realizado no dia 28 de abril, além de testar a população dos lares e unidades residenciais, previa que sempre que fossem encontrados utentes infetados “a população positiva e negativa deveria ser separada”.

Tal ação, segundo a autarquia, obrigou à deslocalização de 28 pessoas, com teste negativo, para a Pousada da Juventude, onde “estão agora a cargo da Câmara”.

A publicação adianta ainda que a Câmara do Porto prepara agora a “segunda fase do programa de proteção dos idosos”, estando apenas a aguardar as normas que a Direção-Geral da Saúde vier a determinar para proceder a “um vasto programa de visitas” a estes espaços, onde está previsto o fornecimento de equipamentos de proteção individual aos familiares e idosos.

Também o Hospital de Campanha, montado no Pavilhão Rosa Mota, foi “fundamental para permitir a separação de positivos e negativos que pode ter evitado uma catástrofe”, acrescenta.

Também na sua página na Internet, a Câmara Municipal do Porto publica esta segunda-feira uma nota em que dá conta que a primeira doente a entrar no Hospital de Campanha Porto saiu no domingo, curada, depois de 25 dias internada, mas, no total, desde que abriu a 14 de abril, já recebeu 27 doentes, nove dos quais já tiveram alta.

A autarquia esclarece que a primeira doente que entrou no Rosa Mota para tratamento foi “uma refugiada iraniana, residente no Porto, que tinha sido mãe há pouco tempo e se encontrava infetada”.

De acordo com informação da autarquia, pelo hospital de campanha já passaram doentes com idade entre os 36 e 92 anos, de ambos os sexos, sendo a média de 68 anos.

“A maior parte dos doentes que tiveram alta foram para casa e um foi para a Pousada da Juventude”, onde a Câmara do Porto montou “um centro de acolhimento para quem estiver com teste negativo, mas não tiver retaguarda, pelo seu lar ter sido atingido pela doença”.

Refere ainda que “a média de internamento é de 14 dias, mas as doentes que mais tempo passaram no hospital de campanha estiveram lá 25 dias, tendo ambas recebido alta ontem [domingo]”.

Desde que entrou em funcionamento, “já foram consumidas cinco mil refeições e 22 mil garrafas de água. Foram tratados 1.050 contentores de resíduos, sendo oito toneladas de resíduos gerais e 2,4 toneladas de resíduos hospitalares enviados para tratamento”.

De acordo com a informação disponibilizada pela autarquia, foram enviadas para lavagem quase quatro mil fardas e mais de 3,8 toneladas de roupa hospitalar.

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