Dono de restaurante acusa Ljubomir: “Provoca a m*rda e parte do que faz não aparece em televisão”
O Beco, no Seixal, foi o único restaurante que não sofreu alterações no espaço, segundo o dono. Ljubomir “castigou” o proprietário por não o considerar uma pessoa simpática. Rui fala em exclusivo ao Impala.pt
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Uma cozinheira que afirma ter sofrido violência psicológica, um proprietário de castigo e uma empregada calculista nas palavras. Foi este o cenário que encontrámos em O Beco, restaurante que já recebeu a intervenção da equipa de Ljubomir Stanisic.
As gravações do programa decorreram com altos e baixos e ficaram marcadas pela constante desavença entre o chef e o dono do estabelecimento. Rui, o proprietário, perdeu os pais no espaço de um ano e O Beco foi a herança que restou. O que, outrora, foi um restaurante familiar passou a ser um local onde se trabalha com medo. Tudo porque há cinco anos decorreu ali um assalto que os levou a alterar o funcionamento do espaço. Embora a sua profissão não seja a de atendimento ao público, o engenheiro tomou a decisão de gerir o negócio e meteu mãos à obra.
Pediu ajuda a Ljubomir com o principal objetivo de remodelar a casa deixada pelos pais. Todavia, O Beco foi o único restaurante que não sofreu qualquer alteração. Para Rui, essa era a cereja que faltava no topo do bolo.
Ofensas foram o ponto alto das gravações
Nos dias de gravações do episódio, por volta das 14h00, o pessoal d’ O Beco era obrigado a abandonar o restaurante. “Estivesse o espaço como estivesse, ninguém podia mexer em nada”, dizem-nos. A produção montava as câmaras e os empregados eram chamados um a um.
“O chef pegava em louça suja e perguntava, chateado, ‘está a ver como isto esta?'”, revela o proprietário
Segundo Rui, Ljubomir gostou da comida feita no restaurante. “Isso deixou-o logo aziado e perguntou-me por que é que o tinha chamado.” Os empregados dão-se bem, o espaço é familiar, os clientes voltam a um espaço que é acolhedor e a falta de higiene não existe.
“Ele, aqui, como não viu porcaria, teve de inventar alguma coisa”, justifica o proprietário, acrescentando que “a ASAE esteve no estabelecimento dias depois das gravações e não houve problemas”. “Ele provoca a m*rda e parte do que faz não aparece em televisão. Eu é que vou ser o mau da fita”, afirma, antecipando já um programa onde as suas duras palavras ao chef sejam extrapoladas.
“Tivemos de pedir desculpa a Ljubomir. Ele não queria voltar ao restaurante. E ao Rui mandou-o para casa porque não o queria ver mais”, revela a mulher do proprietário, Sandra
Sandra expõe ainda a presença de um psicólogo nas gravações que “tinha a função de falar com a equipa toda do restaurante, fazendo perguntas de maneira a que todos chorassem”. A cozinheira foi quem mais se sentiu com a presença do afamado chef ali. Lurdes conta ter sofrido de violência psicológica por parte de Ljubomir, que a tratou “sem modos nenhuns”, deixando-a chorosa e em baixo durante várias semanas. Segundo Lurdes, a “falta de educação” estendeu-se aos clientes, que “não quiseram comer o que ele cozinhou” e perguntaram pela comida dela.
“Ele tratou mal a minha cozinheira, disse-lhe, quase a cuspir-lhe na cara, que ela não sabia cozinhar, quando, minutos antes, tinha dito que gostava da nossa comida”, diz-nos o proprietário, justificando assim ter perdido as estribeiras com o jugoslavo. “A produção veio dar-nos os parabéns no final do programa porque fomos os únicos que fizemos frente ao chef Ljubomir Stanisic” diz, entre risos.
Polémicas e audiências criadas, quem não teve o que queria foi Rui. O chef castigou o proprietário e decidiu não investir no espaço por não o considerar uma pessoa simpática. No final, “um microondas de marca branca que durou apenas dois meses, uns tachinhos de barro para enfeitar as mesas e um faqueiro” terão sido os objetos oferecidos por Ljubomir e pelo seu staff.
A equipa do restaurante considera que só foi presenteada com faltas de educação por parte do chef, ainda que augure que o restaurante fique bem afamado perante o público.
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