Ano de 2024 foi o que registou o menor número de mortes nas autoestradas da Brisa

O ano de 2024 registou o número mais baixo de mortes nas autoestradas da rede Brisa, com 15 casos, anunciou hoje a concessionária, comunicando que vai investir 90 milhões de euros este ano em melhoramentos.

Ano de 2024 foi o que registou o menor número de mortes nas autoestradas da Brisa

Em comunicado, a concessionária lembra em 2019 foram registadas 33 vítimas mortais, tendo em 2023 descido para 25 e em 2024 para 15.

A concessionária revelou também que vai investir, este ano, um total de 90 milhões de euros e parte desse valor será aplicado “em tecnologia e na melhoria da mobilidade e da fluidez do tráfego”.

Segundo a concessionária, 65 milhões de euros vão no seu grosso “para reforçar a segurança e o conforto de quem viaja”, com o objetivo de melhorar os indicadores de sinistralidade de 2024, em que o número de vítimas mortais foi o mais reduzido do século, estado igualmente previstos investimentos relevantes na eletrificação da frota e na adoção de energias renováveis e produção para autoconsumo.

O investimento, a realizar nos 1.500 quilómetros de autoestradas geridos pela rede Brisa, vai ser concretizado em obras de manutenção nas autoestradas de todo o país, com obras de beneficiação em pavimentos e reabilitação de viadutos e taludes, entre outros trabalhos, e na conclusão do processo de renovação das áreas de serviço, um investimento global que se cifrou em cerca de 30 milhões de euros.

O grupo Brisa assume ainda como objetivo “atingir zero vítimas mortais e zero feridos graves em acidentes rodoviários até 2050″, compromisso que revela fazer parte da estratégia Visão Zero 2030, e visa reduzir em, pelo menos, 50% o número de vítimas mortais e de feridos graves até 2030”.

“Registámos uma melhoria significativa na sinistralidade grave em 2024, que confirma a evolução que se tem verificado nesta década. No ano passado, tivemos uma redução de 40% no número de vítimas mortais face a 2023. O número de feridos graves também desceu de 80 para 64”, disse Manuel Melo Ramos, administrador-executivo do Grupo Brisa, citado na nota.

De acordo o comunicado, está ainda previsto, para toda a rede de autoestradas Brisa, o reforço da oferta de pontos de carregamento de veículos elétricos e ampliada a capacidade de parqueamento de viaturas ligeiras.

Segundo a concessionária, o objetivo é chegar ao fim do ano com 340 pontos de carregamento rápido e ultrarrápidos, dos quais 100 estarão instalados em cada sentido da A1 e quase 50 em cada sentido da A2.

O objetivo, de acordo com a empresa, é assegurar a possibilidade de com um veículo elétrico fazer viagens de longo curso na rede de autoestradas da Brisa.

RCP // JLG

By Impala News / Lusa

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