BCP vai propor aos acionistas a distribuição de 453,4 ME em dividendos
O BCP vai propor aos acionistas a distribuição de 453,4 milhões de euros em dividendos relativos ao exercício de 2024 bem como uma redução e aumento de capital, que passa por um programa de recompra de ações próprias.

Em vários comunicados publicados pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a dar conta da convocatória e pontos a debater na assembleia-geral (AG) do banco, marcada para 22 de maio, o banco liderado por Miguel Maya indicou que, na proposta de aplicação de resultados, irão ser distribuídos 453,4 milhões de euros em dividendos, tendo a instituição calculado que corresponda a um dividendo unitário por ação de 0,03 euros.
Entre os pontos a debater está ainda “a redução do capital social do Banco em até 150 milhões de euros com a finalidade especial de execução de programa de recompra de ações próprias e de extinção de ações próprias já adquiridas ou que venham a ser adquiridas no âmbito do referido programa, envolvendo a extinção de até 755.699.497 ações próprias representativas de até 5% da totalidade de ações representativas do capital social, bem como sobre as reservas conexas”.
Depois disso, os acionistas vão “deliberar sobre o aumento do capital social do banco”, para três mil milhões de euros, “por incorporação da reserva especial que venha a ser constituída no âmbito do ponto oito da ordem de trabalhos [redução do capital social], pelo valor correspondente ao da redução do capital social dai resultante e sem emissão de novas ações”.
O BCP anunciou, em 08 de abril, o lançamento de um programa de recompra de ações, iniciado em 14 de abril e com data prevista de finalização a 14 de outubro, lembrou, numa das propostas.
Os acionistas irão ainda deliberar sobre os documentos de prestação de contas referentes a 2024, proceder à apreciação geral da administração e da fiscalização da sociedade, deliberar sobre a ratificação da cooptação de um administrador para o mandato 2022-2025 e sobre a política de distribuição aos acionistas.
Em cima da mesa da reunião magna estão ainda votos sobre a atualização da política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e de fiscalização e sobre a atualização da política interna de seleção e avaliação de adequação dos membros dos órgãos de administração e fiscalização e dos titulares de funções essenciais.
Os acionistas irão, por fim, debruçar-se sobre alterações ao contrato da sociedade e sobre a aquisição e alienação de ações e obrigações próprias.
ALN // JNM
By Impala News / Lusa
Siga a Impala no Instagram