Comissão Europeia pede a Ryanair para respeitar direitos dos passageiros
A Comissão Europeia pediu à Ryanair para “respeitar plenamente” os direitos dos passageiros, após a companhia aérea irlandesa ter anunciado na sexta-feira o cancelamento de 2.000 voos até finais de outubro.
A Comissão Europeia pediu hoje à Ryanair para “respeitar plenamente” os direitos dos passageiros, após a companhia aérea irlandesa ter anunciado na sexta-feira o cancelamento de 2.000 voos até finais de outubro.
“Graças à União Europeia, todos os passageiros cujos voos foram anulados têm um conjunto de direitos no direito europeu”, declarou hoje Violetta Bulc, comissária com o pelouro dos Transportes.
“Isso inclui o direito ao reembolso, ao reencaminhamento ou a um voo de regresso, bem como o direito a assistência e em determinadas circunstâncias o direito a indemnização”, referiu Bulc em comunicado.
A Ryanair tem sido alvo de uma avalanche de protestos de passageiros furiosos depois de ter anunciado, inesperadamente, na sexta-feira, uma vaga de cancelamentos, com a companhia de baixo custo instada a explicar o mais cedo possível a situação.
“Estamos em contacto com a Ryanair e esperamos que respeitem plenamente esses direitos”, adiantou a comissária europeia, sublinhando que “as autoridades nacionais são responsáveis pela sua aplicação”.
No curto comunicado divulgado na sexta-feira, a companhia disse que iria cancelar 40 a 50 voos por dia a partir dessa data e até ao fim de outubro, ou seja, a anulação de 2.000 voos no total.
O diretor de ‘marketing’ do grupo, Kenny Jacobs, disse que a Ryanair estava a tentar organizar as férias dos pilotos e a trabalhar para “voltar à normalidade”, prometendo o envio de informações aos clientes e a publicação de novidades no ‘site’ da companhia.
A Ryanair sublinhou que os cancelamentos afetariam apenas 2% dos seus voos e que o objetivo é “restabelecer a pontualidade” que diminuiu no início de setembro.
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