Contas de 2023/24 e nova fundação do FC Porto aprovados por larga maioria em AG
No pavilhão Dragão Arena, no Porto, 1.178 sócios estiveram presentes na primeira reunião magna do clube decorrida na presidência de André Villas-Boas, dos quais 1.042 exerceram o seu direito de voto sobre os dois principais pontos da ordem de trabalhos.
O relatório de gestão e as contas individuais e consolidadas do FC Porto, que rendeu um resultado líquido negativo de 2,434 milhões de euros (ME) entre 01 de julho de 2023 e 30 de junho de 2024, foi aprovado por 839 associados (80,5%), havendo ainda 104 votos desfavoráveis, oito em branco e 96 abstenções.
Já a constituição e dotação da fundação do clube, uma das promessas eleitorais de André Villas-Boas, teve 825 votos a favor (79,17%), 134 contra, 17 em branco e 61 abstenções, ficando a direção ‘azul e branca’ mandatada para proceder à sua constituição como exclusiva entidade instituidora.
A AG ordinária do FC Porto arrancou às 11:00 e começou por reprovar um pedido de impugnação dos trabalhos submetido por um associado, com 709 votos desfavoráveis, 76 a favor e 92 abstenções.
Seguiu-se a apreciação, discussão e ratificação dos dois principais pontos da ordem de trabalhos, que motivaram diversas intervenções de sócios e de elementos dos órgãos sociais dos ‘dragões’, contemplando um horário alargado e ininterrupto de votação.
“Foi uma assembleia muito participada. Os associados estiveram presentes em força e quiseram manifestar a sua preocupação e confiança na liderança do clube. Quase todos puderam exercer o direito de voto no âmbito desta nova metodologia aplicada e o resultado é extremamente estimulante”, avaliou o presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG), António Tavares, em declarações citadas pelos meios de comunicação oficiais do FC Porto.
A reunião magna terminou pouco antes das 17:00, após a apresentação sem votação de outros assuntos de interesse para o clube, bem como a aprovação por unanimidade de um voto de confiança à elaboração da ata pela MAG.
“Tivemos expressões de vários estados de circunstância e pudemos ver algo muito importante: um grande orgulho no passado do clube, uma grande confiança no presente e um grande foco no futuro. Sempre sob duas palavras de ordem: unidade e vitória, porque é isso que está inscrito no ADN do FC Porto. Quem ganhou hoje foram os sócios”, terminou António Tavares, que conduziu pela primeira vez uma AG ‘azul e branca’.
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By Impala News / Lusa
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