EDP subscreveu pacto empresarial para ajudar na retoma económica da Ucrânia

A EDP foi uma das cerca de 500 empresas internacionais a subscrever um compromisso para apoiar a reconstrução da Ucrânia para ajudar o país a retomar o crescimento económico, afirmou o presidente executivo, Miguel Stilwell d’Andrade.

EDP subscreveu pacto empresarial para ajudar na retoma económica da Ucrânia

“Não podemos ficar indiferentes à situação na Ucrânia e à necessidade urgente de o país se reerguer e retomar o caminho do crescimento e de um futuro sustentável”, referiu, numa nota enviada à agência Lusa.

Ao subscrever o Pacto Empresarial para a Ucrânia, acrescentou, “a EDP reforça o compromisso de colaborar na reabilitação e crescimento da Ucrânia, a par de outras frentes de apoio à população ucraniana, através da mobilização de equipas e recursos e em colaboração com organizações no terreno ou em países vizinhos”.

De acordo com o Governo britânico, responsável pela iniciativa, o pacto conta atualmente com cerca de 500 empresas de 42 países e de 21 setores económicos, somando um valor em capital superior a 5,2 biliões de dólares (4,75 biliões de euros).

O objetivo é promover o comércio, o investimento, a partilha de conhecimentos e práticas empresariais responsáveis na Ucrânia, assegurando a reconstrução como uma economia resiliente, ágil e próspera, indicou, em comunicado.

Entre as signatárias estão a Google, Amazon, Vodafone, Hitachi, Apple, Virgin Group, BT, Rolls-Royce, Virgin, Oracle, Sanofi, Philips, Hyundai Engineering, Citi, AstraZeneca, Bayer e Siemens, entre outras.

Além da EDP, também as portuguesas Critical Software e Fábrica de Tintas Isolaca comprometeram-se a apoiar a recuperação e a reconstrução da Ucrânia resultante da invasão da Rússia no ano passado.

O Pacto Empresarial para a Ucrânia foi lançado durante a Conferência sobre a Recuperação da Ucrânia (URC) que decorreu nos últimos dois dias em Londres e que reuniu mais de mil participantes inscritos de 59 países representantes de governos, da sociedade civil e de empresas.

No encerramento, o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, disse que a reconstrução no setor energético é uma das prioridades e mostrou-se confiante de que a economia no pós-guerra poderá crescer 10% anualmente.

“Pensamos que, depois desta guerra, quando os nossos parceiros, quando a Ucrânia utilizar os ativos russos confiscados e os investir na recuperação da Ucrânia, isso fará aumentar o nosso PIB, a nossa economia, várias vezes por ano”, afirmou numa conferência de imprensa no final da Conferência Internacional sobre a Recuperação da Ucrânia (URC 2023), que termina hoje.

O Produto Interno Bruto (PIB) pode crescer “sete, oito, talvez 10% depois da guerra, se e quando criarmos condições adequadas para o investimento, para as empresas”, disse Shmyhal.

BM // CSJ

By Impala News / Lusa

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