Entrega de aviões cai 30% em 2024 para menos de 1.300 unidades
A entrega de aviões pelos fabricantes caiu 30% em 2024, para menos de 1.300 unidades, mas é esperado um crescimento de 32% na frota mundial de aeronaves comerciais até 2035, concluiu um relatório da Oliver Wyman, hoje divulgado.

Segundo a última edição do relatório anual ‘Global Fleet & MRO Market Forecast’ 2025-2035, elaborado pela consultora Oliver Wyman, atualmente, a produção de novas aeronaves está a registar uma diminuição significativa, com a produção a cair significativamente desde 2018, ano em que a indústria atingiu um ‘recorde’ com mais de 1.800 aeronaves fabricadas.
“Esta situação agrava-se pela escassez de mão-de-obra, que obriga a prolongar os tempos de manutenção e reparação, especialmente em regiões como a Europa Ocidental e a América do Norte”, apontou o relatório.
Ainda assim, o estudo estima que a frota mundial de aviões comerciais cresça de 29.000 aviões este ano para 38.300 em 2035, um aumento de 32% numa década.
Na Europa Ocidental, a frota de aviões comerciais deverá crescer 27% até 2035, atingindo as 6.956 aeronaves.
Devido à incapacidade de resposta à crescente procura das companhias aéreas por aviões novos, a idade média da frota aumentou de 12,5 anos em 2023 para 13,4 anos em 2024, prevendo-se que, em 2035, as aeronaves sejam retiradas do mercado com uma idade média de 24 anos.
“Este envelhecimento está a impulsionar um crescimento sem precedentes nos custos associados ao mercado de manutenção, reparação e revisão (MRO), que se estima atingir os 119.700 milhões de dólares em 2025, prevendo-se que ultrapasse os 156.800 milhões de dólares (+31%) em 2035”, concluiu o estudo.
MPE // JNM
By Impala News / Lusa
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