Maior centro de armazenagem de combustíveis de Angola inaugurado hoje custou 679 ME
O maior centro de armazenagem de combustíveis de Angola, que custou cerca de 679 milhões de euros, foi inaugurado hoje pelo Presidente da República, que defendeu a importância de concluir as refinarias para garantir autossuficiência na produção.
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João Lourenço, citado num comunicado da petrolífera estatal Sonangol, destacou o caráter estratégico das infraestruturas como o Terminal Oceânico da Barra do Dande e as refinarias que estão a ser construídas e que, quando forem concluídas, permitirão assegurar a autossuficiência do país na produção de combustíveis.
Angola tem apenas em funcionamento a refinaria de Luanda, prevendo até 2027 concluir a construção das refinarias de Cabinda, Soyo e Lobito.
O país, que disputa o lugar de topo na produção de petróleo em África com a Nigéria, importa cerca de 75% dos combustíveis que consome.
Segundo o presidente da Sonangol, Gaspar Martins, a estrutura, um investimento de cerca de 700 milhões de dólares (679 milhões de euros ao câmbio atual), que conta com 16 tanques na primeira fase, “irá prover o país com uma capacidade de armazenamento adicional de 582.000 metros cúbicos”.
Essa capacidade esta repartida “em 320.000 metros cúbicos de gasóleo, 160.000 metros cúbicos de gasolina e 102.000 metros cúbicos de GPL, reunindo as condições para assegurar as reservas estratégicas e de segurança nacional”, detalhou.
A fase de comercialização dos produtos do Terminal Oceânico da Barra do Dande, na província do Bengo, está prevista para julho deste ano, segundo o mesmo responsável, citado pelo Jornal de Angola.
O Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, reforçou que a inauguração desta infraestrutura irá contribuir para atingir a independência energética e “imprimir nova dinâmica ao desenvolvimento do país”.
O evento serviu também para assinatura de nove memorandos entre a Sonangol e empresas que vão operar no terminal, nomeadamente a BP, Vitol, Trafigura, Sahara, Gemcorp, Sinochem, Glencore, Atenoc e Total.
RCR // ANP
Lusa/fim
By Impala News / Lusa
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