Standard & Poor’s mantém ‘rating’ de Portugal em A- com perspetiva positiva
A Standard & Poor’s (S&P) manteve o ‘rating’ de Portugal em A-, com perspetiva positiva, segundo uma nota divulgada hoje pela agência de notação financeira, que não alterou os fundamentos da revisão que levou a cabo em março.
Nessa altura, a Standard&Poor’s subiu o ‘rating’ de Portugal de ‘BBB+’ para ‘A-‘, com perspetiva positiva, levando o país, treze anos depois, a estar entre os níveis ‘A’ de todas as principais agências.
Em março, a Standard&Poor’s (S&P) justificava a decisão com a “acentuada desalavancagem de Portugal” estar “a alimentar uma melhoria significativa e contínua da posição financeira externa do país e a aliviar os riscos de liquidez externa”.
“Uma parte da desalavancagem decorre da rápida redução do rácio dívida pública/PIB [Produto Interno Bruto] apoiada por um forte desempenho orçamental”, explicou ainda.
Hoje, a agência não publicou os fundamentos da sua opinião, o que acontece quando considera que não há alterações relevantes face à revisão de ‘rating’ anterior.
No relatório que acompanha a decisão de março, a agência salientou que a decisão também reflete a perspetiva de uma nova descida do rácio da dívida pública em relação ao PIB: “o rácio da dívida pública em relação ao PIB de Portugal já está abaixo dos níveis pré-pandemia, graças a políticas orçamentais prudentes e a um crescimento económico resiliente. Esperamos que esta tendência continue, embora de forma mais lenta”, indica.
A agência prevê uma desaceleração do crescimento económico este ano para 1,4%, devido às condições de financiamento restritivas e à fraca procura externa, e aponta para um crescimento moderado ao longo dos próximos anos, apoiado por um forte desempenho do turismo, pelo aumento dos investimentos públicos e por uma recuperação do consumo privado, com uma inflação mais baixa e condições de financiamento mais flexíveis.
O ‘rating’ é uma avaliação atribuída pelas agências de notação financeira, com grande impacto para o financiamento dos países e das empresas, uma vez que avalia o risco de crédito.
ALN (MES/AAT) // CC
By Impala News / Lusa
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