Conheça o saboroso poder terapêutico das flores comestíveis
A primavera chegou e, com ela, as flores comestíveis. Estão na moda, trazem requinte, cor e sabor às nossas mesas e apresentam baixo valor calórico.
As flores comestíveis têm baixo valor calórico, são ricas em fibras, vitaminas e poderosos antioxidantes que combatem os radicais livres, previnem o envelhecimento precoce e diversas outras doenças. Ainda por cima, podem perfeitamente ser cultivadas em casa.
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Como preparar flores comestíveis
Limpe-as, ainda secas, de restos de terra e não as lave debaixo de água corrente, por serem frágeis. Opte por colocá-las num recipiente com água fria e algumas gotas de vinagre branco. Deixe-as secar sobre papel absorvente e, depois de secas, estarão prontas para serem usadas em saladas ou em sobremesas.
Há porém alguns cuidados a ter. “Nunca apanhe flores na Natureza”, adverte a CEDO – Defesa do Consumidor. Procure adquiri-las apenas em locais onde o modo de produção é controlado, “evitando o risco de toxicidade e a ingestão de produtos químicos e outros contaminantes ambientais”. A compra pode ser feita junto de agricultores, de lojas especializadas, de supermercados ou de mercearias gourmet. Se preferir, cultive-as em casa. É “bem mais barato do que comprar numa loja e colhem-se apenas as que vão consumir-se”.
Como cultivar flores comestíveis em casa
Colher e saborear produtos plantados por si tem outro sabor. Terá, assim, produtos como ervas aromáticas, pequenos frutos e legumes sempre frescos, prontos a utilizar, mais baratos e sem produtos químicos. Além disso, é um passatempo relaxante.
É importante instalar as culturas num local com boa luz, mas não debaixo de sol abrasador. Numa varanda, procure abrigar as culturas do vento, já que este contribui para secar a terra. Por vezes, basta aproximar os vasos uns dos outros para proteger as plantas do excesso de vento ou de sol.
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Que estrutura escolher?
Se dispuser de pouco espaço para a instalação das plantações, não desanime. Pode optar por hortas verticais, floreiras no parapeito de uma janela, vasos numa estante ou até suspensos numa parede ou em qualquer estrutura de madeira ou de ferro. Tem à disposição uma grande variedade de recipientes, desde os vasos mais clássicos (um de plástico custa cerca 50 cêntimos), de barro, às jardineiras (cerca de 2,50 euros) ou potes suspensos, sacos de tecido ou bolsas murais.
A escolha é muito mais vasta, se se deixar guiar pela imaginação e pela criatividade. Na verdade, qualquer recipiente que recupere (como latas de conserva, caixas de plástico, velhas bandejas de zinco, baldes ou paletes) servirá, desde que tenha furos no fundo.
Vasos, floreiras e hortos quadrados
Existem estruturas empilháveis, de parede, suspensas ou em escada, que permitem aumentar a área de plantação, reduzindo o espaço ocupado. Poderá também optar por hortos quadrados ou retangulares, com ou sem pés, com dimensões e materiais muito variáveis, desde 25 euros. Se dispõe de uma área diminuta, suspender floreiras ou vasos numa estrutura de madeira ou de ferro permite rentabilizar o espaço. Nas lojas de jardinagem ou bricolagem, há muitas outras soluções, como hortos quadrados ou retangulares, desde 25 euros.
Sacos e kits de cultivo
Por uma questão prática, há quem prefira soluções já prontas a usar, como sacos de cultivo (para morangueiros ou tomateiros, por exemplo). À venda desde 10 euros nas lojas de jardinagem ou bricolagem, vêm já com covas espaçadas para as plantações, substrato apropriado e sistema de drenagem para facilitar a rega.
Há igualmente kits completos, que incluem já os recipientes, o substrato e as sementes, a partir de 24 euros. Os mais sofisticados, com sistema de rega incluído, são mais caros (desde 138 euros). Estas opções são práticas, mas acabam por ser mais dispendiosas, menos criativas e sujeitas à seleção prévia das espécies dos kits.
À venda a partir de 10 euros em lojas de jardinagem ou bricolagem, os sacos de cultivo (para morangueiros, por exemplo) vêm já com substrato apropriado e covas espaçadas para as plantações.
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Tamanho dos recipientes
O tamanho dos recipientes que irá escolher é um aspeto importante a ter em conta e que depende, sobretudo, das necessidades específicas das plantas. As espécies de raiz curta, como a alface e o cebolinho, contentam-se com uma jardineira ou um vaso pouco profundo. Algumas plantas aromáticas, no entanto, como o louro, o alecrim e a salva, formam arbustos maiores e precisam, por isso, de vasos com, pelo menos, 30 centímetros de profundidade e de diâmetro. Estas plantas devem ser podadas regularmente para não crescerem demasiado.
Caso pretenda plantar-se pequenas árvores de fruto numa varanda, por exemplo, deverá prever-se recipientes com, pelo menos, 30 centímetros de profundidade. Na fase de crescimento, deverá mudar-se de vaso todos os anos na primavera, optando por modelos com mais dez centímetros de diâmetro de cada vez. Uma vez atingida a maturidade da planta, deixa de ser necessário trocar o vaso, mas deverá renovar-se anualmente a terra à superfície (até dez centímetros de profundidade).
Qualquer que seja o recipiente escolhido para as plantações, deverá possuir furos de drenagem no fundo (nem que tenha de usar um berbequim para os fazer) e repousar sobre uma base ou um prato para vasos.
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