Um estudo divulgado pelo jornal O Metro analisou os ecrãs das máquinas do McDonald’s que permitem fazer os pedidos, e encontraram vestígios de fezes.

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Apesar de ter sido uma investigação desenvolvida em diferentes cidades do Reino Unido, os cientistas acreditam que esta é uma realidade comum a outros países, como Portugal.

As bactérias encontradas nos ecrãs são as mesmas que passam no sistema digestivo, mas, em alguns casos, podem ser contagiosas ou vir acompanhadas de outros microorganismos nocivos para o organismo.

Como é o caso da Staphylococcus aureus, bactéria que pode causar desde doenças de pele e intoxicações alimentares a problemas mais graves como síndrome do choque tóxico.

«Esta bactéria está presente no nariz e, se elas tocam no nariz com os dedos antes de tocarem no ecrã e, a seguir, alguém voltar a tocar e tiver uma ferida aberta, há contaminação e isso pode ser perigoso», explica Paul Matewele, médico da London Metropolitan University, líder da investigação.

Também foram encontradas bactérias como a Listeria, que, segundo o especialista, pode causar abortos espontâneos em mulheres grávidas, ou a morte do feto durante a gestação.

E as bactérias Proteus e Enterococcus faecalis, que são comuns em infeções hospitalares. «Proteus pode ser encontrado em fezes de humanos e de animais. Pode causar infeções do trato urinário e é também é responsável por infeções hospitalares, que pode desencadear septicemia», refere o investigador.

McDonald’s já se manifestou

Perante esta situação, a McDonald’s garantiu que todos os ecrãs são desinfetados. No entanto, não é suficiente, porque as bactérias conseguem manter-se nos ecrãs durante dias.

A empresa lembrou ainda que todos os restaurantes dispõem de meios para os clientes lavarem e desinfetarem as mãos antes de fazer os pedidos.

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Texto: Redação WIN - Conteúdos Digitais

 

 

 

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