Um funcionário do Lar da Santa Casa da Misericórdia foi condenado a nove anos de prisão por ter abusado sexualmente de crianças e bebés, durante o turno que lhe competia no estabelecimento. Para além da pena referida, o pedófilo terá de pagar ainda uma indemnização de 5 mil euros a cada vítima.

João Tomás, de 44 anos, foi acusado de molestar 11 menores que foram retirados às famílias e que se encontravam institucionalizados naquele lar. De acordo com o Correio da Manhã, o agressor acordava as vítimas de madrugada, forçava-as a assistirem filmes pornográficos e depois obrigava-as a imitarem o que tinham acabado de ver.

O monitor, que foi detido em 2015 e condenado a nove anos de prisão no ano passado, vai agora recorrer ao Supremo Tribunal de Justiça. Até hoje, João Tomás nega ter abusado sexualmente de qualquer crianças ou bebé e declara-se inocente.

Na altura, os crimes foram denunciados pelo pai adoptivo de uma criança, de 10 anos, que esteve no lar até 2010. O pai apanhou o filho a simular atos sexuais com a irmã mais nova e quando questionou a criança sobre o que estava a fazer, esta terá revelado que no lar era comum as crianças e o monitor terem aquele tipo de comportamentos.

“Mil anos não chegavam. Este é um verdadeiro monstro. Intimidava as crianças pela violência e ameaças”, garantiu o pai, em declarações à mesma fonte.

 

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