Mulher morreu afogada na Linha de Cascais [em atualização]

O alerta foi dado pouco depois das 16h00 e no local encontram-se os Bombeiros da Parede e a Polícia Marítima de Cascais. Notícia em atualização.

Mulher morreu afogada na Linha de Cascais [em atualização]

Uma mulher, com aparentemente 70 anos, morreu afogada domingo, à tarde, na praia, na Parede, na Linha de Cascais. O alerta foi dado pouco depois das 16h00 e no local encontram-se os Bombeiros da Parede e a Polícia Marítima de Cascais.

O Observatório do Afogamento registou no ano passado pelo menos 112 mortes. Criado pela Federação Portuguesa de Nadadores-Salvadores (FEPONS), o Observatório tem como uma das principais funções a «contabilização de vítimas mortais em meios aquáticos», diz o presidente do organismo, Alexandre Tadeia.

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Apesar de a federação ter tentado recolher dados de outros anos, anteriores a 2017, Tadeia reparou que «não havia números disponíveis» que permitissem «saber com rigor» o que acontecia em termos de mortes nos meios aquáticos e decidiu, no ano passado, iniciar a contabilização das vítimas mortais através da consulta de notícias e outros elementos para ficar com registos que, «embora sem serem 100% fiáveis», possam ser trabalhados para, posteriormente, definir estratégias de atuação, explicou, por sua vez, o técnico do observatório Marco Galamba.

80 por cento das vítimas de afogamento são do sexo masculino

«O observatório do Afogamento foi criado para conseguirmos ter números que nos permitam abordar as mortes por afogamento em Portugal», justificou Marco Galamba, frisando que agora a FEPONS já sabe quantas mortes ocorreram em praias, quantas aconteceram em piscinas ou barragens e as idades das vítimas.

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Isto vai permitir, no final do ano, quando os dados forem analisados na sua totalidade, «definir estratégias para prevenção» e direcioná-las para grupos mais vulneráveis, acrescentou, na altura do 4.º Congresso Nacional de Salvamento Aquático e de Prevenção do Afogamento, realizado em Albufeira, no Algarve, em dezembro.

Das 112 mortes contabilizadas no ano passado, Marco Galamba exemplificou com dados entre janeiro e setembro, período em que «ocorreram 96 mortes por afogamento em Portugal», das quais «16 foram registadas com pessoas do sexo feminino e 80 do masculino».

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