Alerta em toda a Ucrânia perante possibilidade de novos ataques aéreos russos

Alertas aéreos soaram hoje de manhã em toda a Ucrânia, após uma onda de bombardeamentos russos na sexta-feira, que causou pelo menos quatro mortos, entre os quais uma criança com um ano e meio, segundo as autoridades.

Alerta em toda a Ucrânia perante possibilidade de novos ataques aéreos russos

As autoridades ucranianas referiram que a Ucrânia foi atingida pelo menos por 98 lançamentos de projéteis nas últimas 24 horas, especialmente intensos na zona de Sumy, atingida por 79 destes ataques, afetando várias comunidades, embora sem vítimas. Quatro pessoas morreram e outras 13 ficaram feridas na sequência de um ataque contra a localidade de Krivoy Rog, no centro do país, tendo o corpo sem vida de uma criança de um ano e meio sido encontrado hoje de manhã entre os escombros de um prédio.

O governador regional de Dnipropetrovsk, Valentin Reznichenko, descreveu, num relatório publicado hoje, que os mortos são uma mulher com 64 anos e um jovem casal, identificados como pais da criança falecida. O responsável desta região, onde se localiza Krivoy Rog, indicou que todos os feridos, incluindo quatro menores, foram internados num hospital da cidade. Sete deles estão em estado grave, segundo a agência nacional de notícias ucraniana Ukrinform.

Os bombardeamentos atingiram ainda diversas localidades povoadas das regiões de Zaporijia e Kherson, concretamente ao largo da margem direita do rio Dnipro. Enquanto aguardam informações sobre possíveis novos ataques aéreos da Rússia, as autoridades ucranianas informaram que já estão a restabelecer a eletricidade na região de Kiev após os atentados de sexta-feira, que destruíram “infraestruturas críticas e nove casas” e onde pelo menos quatro pessoas ficaram feridas, segundo o Governo ucraniano.

A União Europeia considerou esta nova ofensiva russa como mais um exemplo do “terror indiscriminado” que a Rússia tenta instaurar no país vizinho. Bruxelas enfatizou que esses ataques constituem “crimes de guerra e são bárbaros”. “Esses ataques cruéis e desumanos visam aumentar o sofrimento humano e privar o povo ucraniano, mas também hospitais, serviços de emergência e outros serviços críticos, de eletricidade, aquecimento e água”, disse o Serviço Europeu para a Ação Externa, num comunicado.

Por fim, a diplomacia da União Europeia valorizou os esforços do bloco europeu para ajudar a Ucrânia e a “força, coragem e resiliência” da população ucraniana.

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