Antigo estratega de Trump acredita que Presidente dos EUA ganhará um terceiro mandato

Um antigo conselheiro do atual Presidente dos Estados Unidos mostrou-se hoje confiante de que Donald Trump se vai recandidatar e ganhar um terceiro mandato, uma violação da Constituição do país que prevê um máximo de dois mandatos.

Antigo estratega de Trump acredita que Presidente dos EUA ganhará um terceiro mandato

“Acredito firmemente que o Presidente Trump vai concorrer e ganhar novamente em 2028. Por isso, já o apoiei”, afirmou Steve Bannon, no programa televisivo NewsNation, de acordo com o portal digital The Hill.

No programa, Bannon disse que alguém como Trump só aparece “uma vez num século”.

“Sou um grande apoiante. Quero vê-lo novamente em 2028”, acrescentou.

As declarações do ideólogo de Donald Trump surgiram depois de o próprio Presidente dos EUA ter fomentado rumores de uma possível candidatura a um terceiro mandato, apesar de a 22.ª emenda da Constituição norte-americana estipular que “nenhuma pessoa será eleita para o cargo de Presidente mais de três vezes”.

Quanto ao modo através do qual Trump, de 78 anos, poderá conquistar a terceira vitória na corrida à Casa Branca (presidência norte-americana), Bannon garantiu que “existem várias alternativas” para o conseguir.

“Veremos qual é a definição de limites de mandatos”, acrescentou o antigo conselheiro presidencial.

Entre as várias possibilidades que Trump poderá optar, encontram-se a revogação da Emenda referida, um hipotético aval judicial, ou uma candidatura a vice-presidente como método de alavancagem.

Em fevereiro, Bannon foi condenado num tribunal de Nova Iorque por defraudar os doadores da campanha “We Build The Wall” (“Nós Construímos o Muro”), uma operação de angariação de fundos para ajudar a cumprir a promessa de Trump de construir um muro ao longo da fronteira entre os EUA e o México durante o primeiro mandato (2017-2021).

O antigo conselheiro de Trump foi condenado a três anos de liberdade condicional, durante os quais não poderá chefiar qualquer organização ou angariação de fundos e foi-lhe ordenado que não utilizasse os dados dos doadores, que foram recolhidos durante a campanha “We Build the Wall”.

A campanha, criada em 2018 após Trump ter demitido Bannon como seu principal estratega, arrecadou rapidamente mais de 20 milhões de dólares (19 milhões de euros) e foi responsável pela construção de vários quilómetros do muro ao longo da fronteira entre os EUA e o México.

JYFR // EJ

By Impala News / Lusa

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