Câmara do Porto cria escola de calcetaria para funcionários da autarquia
A Câmara de Porto tem no terreno uma Escola de Calcetaria que envolve 35 funcionários da autarquia que, em formato de trabalho contínuo, irão perfazer 300 horas de formação procurando, com isso, desenvolver competências na área.
Segundo a vereadora dos Recursos Humanos, Catarina Araújo, a escola nasceu de um programa de formação que a Câmara do Porto está a desenvolver para os seus trabalhadores.
“São trabalhadores da Câmara Municipal do Porto que estão nesta escola e que pode ser frequentada por todos os nossos trabalhadores, com funções nesta área, (…) no sentido da sua valorização e qualificação”, disse na conversa com os jornalistas na Rua Entreparedes, onde um dos passeios está a ser recuperado.
Ao todo, os 35 funcionários terão “mais de 300 horas de formação, muito diversificadas, mas essencialmente em contexto prático”, acrescentou Catarina Araújo.
O vereador com os pelouros do Urbanismo e Espaço Público, Pedro Baganha, explicou que se trata de “um trabalho em contínuo”.
“Nós tanto utilizamos esta arte na construção de passeios novos em ruas que são reabilitadas, como, neste caso, na recuperação de pavimentos que já existem”, precisou.
E prosseguiu: “uma das responsabilidades que a câmara municipal tem é de manter este conhecimento (…) na construção destas calçadas portuguesas, que são históricas, são tradicionais, caracterizam muito a paisagem urbana das nossas cidades, em particular da cidade do Porto e, portanto, é um bocadinho esse o objetivo deste projeto (…) passar este conhecimento, passar este ‘know-how’ entre os funcionários da câmara municipal”.
A formação iniciou-se em 21 de novembro e, além das vertentes técnicas e operacionais, inclui áreas transversais como integração, desenvolvimento comportamental, segurança, saúde e enquadramento jurídico, assinala a página da Câmara do Porto.
JFO//LIL
By Impala News / Lusa
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