CEDEAO enviou missão de longa duração para a Guiné-Bissau

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) enviou uma missão de observação eleitoral de longa duração para acompanhar as legislativas na Guiné-Bissau, que já está no terreno, segundo um comunicado a que Lusa teve hoje acesso.

CEDEAO enviou missão de longa duração para a Guiné-Bissau

Em comunicado, divulgado na sua página oficial na Internet, a CEDEAO informa que a missão de observação eleitoral de longa duração, que chegou ao país na semana passada, vai acompanhar as “principais etapas do processo eleitoral em curso” para as legislativas de 04 de junho.

A missão é chefiada por Serigne Mamadou Ka, chefe da Divisão de Assistência Eleitoral, e é composta por 15 especialistas eleitorais e “servirá como mecanismo de alerta precoce para a prevenção e gestão de qualquer conflito relacionado com o processo eleitoral”.

“Durante a sua estada, os membros da missão vão manter sessões de trabalho com vários intervenientes no processo eleitoral, nomeadamente a Comissão Nacional de Eleições, administração, organizações da sociedade civil, comunicação social, polícia nacional, bem como com candidatos e partidos políticos para promover o bom andamento de vários aspetos do processo”, refere o comunicado.

A missão de observação eleitoral de longa duração vai permanecer no país até 08 de junho.

A partir de 01 de junho, segundo o comunicado, a missão será reforçada com uma outra de curto prazo composta por 60 observadores eleitorais, que estarão presentes em todo o território nacional.

Duas coligações e 20 partidos políticos iniciaram em 13 de maio a campanha eleitoral para as sétimas eleições legislativas de 04 de junho da Guiné-Bissau, depois de o parlamento guineense ter sido dissolvido a 18 de maio de 2022.

A campanha eleitoral na Guiné-Bissau vai decorrer até 02 de junho.

A Guiné-Bissau preside atualmente à CEDEAO, que integra também o lusófono Cabo Verde, além de Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Senegal e Togo.

MSE // JH

Lusa/Fim

By Impala News / Lusa

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