Cooperação entre UE e parceiros da NATO é vital para segurança internacional

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, considerou hoje “vital para a segurança internacional” a cooperação com os parceiros na NATO, após uma reunião por videoconferência com cinco líderes de países aliados.

Cooperação entre UE e parceiros da NATO é vital para segurança internacional

“A nossa cooperação com parceiros da NATO que partilham as mesmas ideias é vital para a segurança internacional. Para a Ucrânia. Para intensificar os nossos esforços conjuntos em matéria de defesa”, divulgou Costa nas redes sociais, no final da reunião virtual em que também participaram a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o Presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e os primeiros-ministros do Canadá, Justin Trudeau, da Islândia, Kristrún Frostadóttir, da Noruega, Jonas Gahr Store, e do Reino Unido, Keir Starmer.

“Juntamente com os nossos parceiros na Europa, no Atlântico e não só, temos de trabalhar para apoiar a Ucrânia e garantir uma paz justa e duradoura”, salientou ainda António Costa.

Fonte europeia adiantou que Costa descreveu as conclusões da cimeira extraordinária relativamente à Ucrânia, enquanto von der Leyen se centrou nos pontos relacionados com a defesa.

Os países terceiros participantes, segundo a mesma fonte, acolheram esta iniciativa, salientando a importância de uma estreita coordenação entre os parceiros, mostrando determinação em contribuir para os esforços conjuntos de apoio à Ucrânia, bem como em intensificar a cooperação no domínio da defesa, tendo ainda salientado “a importância da NATO e a necessidade de uma estreita complementaridade de todos os esforços”.

O objetivo da reunião foi de informar os cinco parceiros da NATO “dos resultados da reunião extraordinária do Conselho da UE”, de quinta-feira, e ainda do encontro com o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, que almoçou com os homólogos da UE.

Os líderes UE concordaram, na cimeira extraordinária, com a rápida mobilização do financiamento necessário para reforçar a segurança do bloco comunitário e na manutenção da ajuda à Ucrânia, perante o afastamento dos Estados Unidos.

A reunião teve lugar após a apresentação, por von der Leyen, do plano de 800 mil milhões de euros para investimento na defesa europeia.

Desde o início da guerra da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022, a UE e os seus Estados-membros disponibilizaram quase 135 mil milhões de euros em apoio à Ucrânia, incluindo 48,7 mil milhões de euros para apoiar as forças armadas ucranianas, tendo ainda avançado com 16 pacotes de sanções contra a Rússia.

Entre 2021 e 2024, a despesa total dos Estados-membros com a defesa aumentou mais de 30%, ascendendo a um montante estimado de 326 mil milhões de euros, o equivalente a cerca de 1,9% do PIB da UE.

IG (ANE/AFE) // APN

By Impala News / Lusa

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