EUA destacam mais 3.000 militares para a fronteira com o México para um total de 9.000

Os Estados Unidos anunciaram o destacamento de mais cerca de 3.000 militares para a fronteira com o México, perfazendo um total de 9.000 mobilizados para combater a imigração clandestina conforme as prioridades definidas pela administração Trump.

EUA destacam mais 3.000 militares para a fronteira com o México para um total de 9.000

As tropas devem ajudar os efetivos da polícia para “manter a segurança na fronteira sul”, lê-se no comunicado do comando militar para a América do Norte (Northcom).

Os militares “não vão liderar, nem vão estar envolvidos no bloqueio (de migrantes) nem em operações de expulsão”, mas serão responsáveis pelas missões de vigilância, apoio administrativo e assistência logística, incluindo mais capacidade de transporte aéreo, referiu a mesma fonte.

“Estes destacamentos vão proporcionar agilidade e apoio adicional para fazer face ao fluxo de migrantes ilegais e de drogas na fronteira sul”, precisou o Gregory Guillot, comandante do Northcom, citado na nota.

Pouco depois da sua chegada à Casa Branca, em janeiro, Donald Trump ordenou o envio de 1.500 soldados adicionais para a fronteira com o país vizinho.

O republicano acusou o México de não fazer o suficiente contra a imigração ilegal e a importação para os Estados Unidos de fentanil, um poderoso opioide.

Durante a campanha eleitoral, o político acusou os migrantes de serem “criminosos” que estavam a “envenenar o sangue” dos Estados Unidos e prometeu realizar “a maior operação de expulsão da história do país”.

Cerca de 11 milhões de imigrantes indocumentados residiam nos Estados Unidos em 2022, de acordo com a última estimativa do Departamento de Segurança Interna.

A polícia fronteiriça norte-americana afirma ter realizado cerca de 8,8 milhões de detenções de migrantes irregulares na fronteira com o México, alguns dos quais por várias vezes, durante os quatro anos do mandato de Joe Biden.

Estas detenções atingiram um pico no final de 2023, antes de diminuírem significativamente no final do mandato do democrata.

No seu primeiro dia de regresso à presidência, Donald Trump assinou uma ordem executiva declarando estado de emergência na fronteira com o México.

PL // JPS

By Impala News / Lusa

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