EUA retomam proibição a transações com empresas ligadas ao Governo de Cuba
O líder da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, aprovou o restabelecimento de uma “lista negra” que veta certas transações com empresas ligadas às forças ou pessoal militar, serviços de informação ou forças de segurança de Cuba
Num comunicado divulgado na sexta-feira, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, disse que decidiu retomar a lista “para negar recursos aos mesmos ramos do regime cubano que oprimem e vigiam diretamente o povo cubano, ao mesmo tempo que controlam grandes setores da economia do país”.
A lista esteve em vigor até à última semana do mandato do anterior Presidente dos Estados Unidos, o democrata Joe Biden (2021-2025).
Rubio salientou que, além de retomarem a lista, acrescentaram a Orbit, “uma empresa de processamento de remessas que opera para ou em nome do exército cubano”.
“O Departamento de Estado promove a responsabilização pela opressão do regime cubano do seu povo e rejeita a interferência maligna de Cuba nas Américas e no mundo”, refere o comunicado.
“A administração Trump está a restabelecer uma política dura em relação a Cuba que protege os Estados Unidos e ajuda o povo cubano”, acrescentou Rubio.
O deputado republicano Mario Díaz-Balart, de origem cubana, disse na rede social X que, com a reintegração e alargamento da lista, o novo Executivo cumpre “a sua promessa de apoiar a liberdade do povo cubano, negando recursos aos seus opressores e promovendo a segurança nacional dos EUA”.
A mensagem de Rubio expressou ainda o apoio de Washington aos “direitos humanos e liberdades fundamentais do povo cubano” e exigiu “a libertação de todos os presos políticos injustamente detidos”.
“A nossa embaixada em Havana está a reunir-se com as famílias dos detidos injustamente, bem como com os dissidentes, para que saibam que os Estados Unidos os apoiam incondicionalmente. Somos firmes no nosso compromisso com o povo cubano e promovemos a responsabilização pelas ações do regime cubano”, acrescentou.
Rubio recordou que, em 20 de janeiro, logo após ter tomado posse, o novo Presidente dos EUA, Donald Trump, revogou a decisão de Biden de retirar Cuba da lista de Estados que patrocinam o terrorismo.
“O regime cubano há muito que apoia actos de terrorismo internacional. Exigimos que acabe com o seu apoio ao terrorismo e deixe de fornecer alimentos, habitação e assistência médica a assassinos estrangeiros, fabricantes de bombas e sequestradores enquanto os cubanos passam fome e não têm acesso a serviços básicos. medicamentos”, disse o diplomata.
A administração Trump acrescentou que também está empenhada em garantir que os cidadãos norte-americanos “têm a capacidade de mover ações privadas relacionadas com propriedades (…) apreendidas pelo regime cubano”.
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By Impala News / Lusa
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