Ex-diretor da campanha de Trump e um colaborador acusados de 12 crimes financeiros
O ex-diretor de campanha do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Paul Manafort, e um colaborador, Rick Gates, foram hoje indiciados por 12 crimes de natureza financeira.
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O ex-diretor de campanha do Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, Paul Manafort, e um colaborador, Rick Gates, foram hoje indiciados por 12 crimes de natureza financeira.
De acordo com a acusação, citada pela agência noticiosa Associated Press, os crimes incluem conspiração contra os Estados Unidos, lavagem de dinheiro, bem como várias acusações relacionadas com a não declaração de contas bancárias no estrangeiro.
Os dois homens movimentaram dinheiro através de contas bancárias escondidas no Chipre, São Vicente e Granadinas e ainda em Seychelles
No total, mais de 75 milhões de dólares foram movimentados nessas contas ‘offshore’. Segundo a acusação, Paul Manafort é acusado da lavagem de mais de 18 milhões de dólares.
Estas são as primeiras acusações decorrentes da investigação do procurador especial Robert Mueller no âmbito da investigação à interferência russa na campanha para as eleições presidenciais de 2016 nos Estados Unidos. Um outro ex-membro da equipa da campanha de Trump, George Papadopoulos, foi acusado e declarou-se culpado, já no início de outubro, por mentir a investigadores do FBI.
Papadopoulos estava encarregado de questões de política externa e as suas declarações falsas “impediram a investigação em curso do FBI”, sublinha um documento assinado pelo procurador Robert Muller, citado pela agência noticiosa France-Presse.
Paul Manafort e Rick Gates entregaram-se esta manhã e deverão ser, no final do dia de hoje, presentes a tribunal para serem formalmente acusados. O ex-diretor da campanha eleitoral de Donald Trump esteve em funções até se demitir, em agosto de 2016, nomeadamente na sequência da divulgação de ligações com oligarcas ucranianos pró-russos.
Robert Muller foi nomeado como procurador especial em maio para liderar a investigação do Departamento de Justiça sobre se o Kremlin trabalhou com associados à campanha de Trump durante as eleições presidenciais de 2016.
A Casa Branca escusou-se até ao momento a fazer qualquer comentário.
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