Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros francês “apela às autoridades sírias interinas para que garantam que investigações independentes esclareçam estes crimes e que os seus autores sejam condenados”.

O ministério “reitera o seu compromisso com uma transição política pacífica e inclusiva, livre de interferências estrangeiras, que garanta a preservação do pluralismo étnico e religioso da Síria, a única forma de evitar que o país se afunde na fragmentação e na violência”.

Mais de 300 civis alauitas foram mortos, muitos executados pelas forças de segurança, durante confrontos entre tropas do novo regime em Damasco e insurgentes leais ao ex-Presidente Bashar al-Assad, informou hoje Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

A minoria alauita é aquela a que pertencia o Presidente deposto, Bashar al-Assad.

“Hoje estamos a falar da morte de pelo menos 304 civis”, declarou o diretor do observatório, Rami Abdelrahman.

O mesmo responsável acrescentou em comunicado que mais de 200 outros combatentes de ambos os lados foram mortos nos confrontos, que eclodiram na quinta-feira na província costeira de Latakia, elevando o número total de mortos para mais de 500.

JML (RCP) // NS

By Impala News / Lusa

Siga a Impala no Instagram