Frelimo reúne hoje Comité Central para aprovar manifesto eleitoral

A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder) reúne hoje o Comité Central, o principal órgão entre congressos, para aprovar o manifesto eleitoral do partido às eleições gerais de 09 de outubro.

Frelimo reúne hoje Comité Central para aprovar manifesto eleitoral

O documento foi aprovado em 16 de julho pela comissão política, em Maputo, na 30.ª reunião ordinária daquele órgão, presidida pelo presidente do partido e chefe de Estado, Filipe Nyusi.

“A comissão política reconhece as contribuições dos membros, simpatizantes e dos vários segmentos da sociedade na elaboração desta proposta”, lê-se no comunicado final da reunião.

A comissão política da Frelimo convocou em 20 de junho esta reunião extraordinária do Comité Central, que vai decorrer durante o dia de hoje na Escola Central do Partido, na cidade da Matola, arredores de Maputo, para aprovar o manifesto eleitoral.

Na ocasião, a porta-voz do partido, Ludmila Maguni, acrescentou que a agenda desta sessão do Comité Central “é única”, prevendo a “aprovação do manifesto eleitoral” que o partido vai levar ao “processo de eleições que se realizam este ano”.

Moçambique vai realizar em 09 de outubro as sétimas eleições presidenciais e legislativas, as segundas para os governadores provinciais e as quartas para as assembleias provinciais.

O atual Presidente, Filipe Nyusi, no cargo desde 2014, já não pode concorrer, por ter atingido o limite constitucional de dois mandatos.

O candidato apoiado pela Frelimo a Presidente da República, Daniel Chapo, secretário-geral interino, manifestou a confiança, em 05 de junho, de que o partido vai continuar no poder, mas avisou que é tempo de acabar com o nepotismo e a corrupção.

“São 50 anos de independência no próximo ano. Vamos aproveitar a ocasião para avaliar o que nós fizemos durante os 50 anos e [programar] o que nós temos que fazer nos próximos 50 anos. Porque sabemos que vamos continuar no poder”, disse Chapo, num comício improvisado à porta do Conselho Constitucional, em Maputo, onde entregou a candidatura a Presidente da República nas eleições de 09 de outubro.

Perante centenas de apoiantes, pouco depois de entregar, através da mandatária da Frelimo, Verónica Macamo, 20.000 assinaturas e o restante processo de candidatura, Daniel Chapo insistiu no objetivo de renovação, no partido e na sociedade, 50 anos após a independência, de Portugal, em 25 de junho de 1975.

PVJ // VM

By Impala News / Lusa

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