Governo angolano aprovou proposta do OGE para 2023 de 38,3 mil milhões de euros

O Conselho de Ministros angolano aprovou hoje a proposta do Orçamento Geral do Estado 2023, com receitas e despesas estimadas em 20,1 biliões de kwanzas (38,3 mil milhões de euros), considerado “equilibrado” pela ministra das Finanças.

Governo angolano aprovou proposta do OGE para 2023 de 38,3 mil milhões de euros

Governo angolano aprovou proposta do OGE para 2023 de 38,3 mil milhões de euros

O Conselho de Ministros angolano aprovou hoje a proposta do Orçamento Geral do Estado 2023, com receitas e despesas estimadas em 20,1 biliões de kwanzas (38,3 mil milhões de euros), considerado “equilibrado” pela ministra das Finanças.

Em declarações à imprensa, no final da reunião orientada pelo Presidente angolano, João Lourenço, a ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, disse que a proposta do OGE, com um preço de referência de 75 dólares (72,3 euros) por barril de petróleo e uma produção petrolífera média de 1,18 milhões de barris, “está equilibrado”, com 0,9% de saldo positivo.

Vera Daves frisou que a proposta do orçamento para o exercício económico de 2023 prioriza o setor social, com um peso sobre a despesa total do OGE de 23,9%, os serviços públicos, com 12,5%, o setor económico, com 10,1%, e o setor de defesa, segurança e ordem pública, com 8,6%, sendo os restantes 45,1% destinados a operações de dívida.

“A proposta vem assim, com um 1,5 biliões de kwanzas (2,8 mil milhões de euros) para a educação e de 1,3 biliões de kwanzas (2,4 mil milhões de euros) para a saúde”, informou a ministra.   

A par do setor social, realçou a ministra, é também priorizado o setor económico.

“Prevê-se fazer um grande investimento por via de capitalização no Banco de Desenvolvimento de Angola e no FRACA [Fundo Ativo de Capital de Risco Angolano] para dinamizar o PRODESI [Programa de Apoio à Produção, Diversificação das Exportações e Substituição das Importações] e implementar o Planapecuária, o Planapescas e o Planagrão e por essa via contribuirmos para o aumento da receita fiscal não petrolífera”, referiu Vera Daves de Sousa.

A proposta perspetiva uma taxa de inflação de 11,1%, no final do período, bem como uma recuperação da economia, com um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) real de 3,3%, face ao crescimento de 2,7% prognosticado para 2022.

NME // ACL

By Impala News / Lusa

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