HRW apresenta lista de 100 violações dos direitos humanos cometidas por Trump
A Human Rights Watch avaliou os primeiros 100 dias do Presidente dos Estados Unidos Donald Trump, que terminam no dia 30, como uma lista de 100 ações que vão contra os direitos humanos.

A HRW compilou “100 ações prejudiciais cometidas” pelo Presidente durante o início do seu segundo mandato, que incluem ataques à liberdade de expressão, aos direitos dos requerentes de asilo e dos imigrantes, à saúde, ao ambiente e às proteções sociais, à educação, à ajuda externa e à assistência humanitária e ao Estado de direito, o que constitui uma “avalanche constante de ações que violam, ameaçam ou prejudicam os direitos humanos”.
“Desde janeiro, o Governo removeu ilegalmente Kilmar Ábrego García, um cidadão salvadorenho, para o seu país de origem, deportou outros migrantes para El Salvador em circunstâncias que constituem desaparecimento forçado e expulsou requerentes de asilo de várias nacionalidades para o Panamá e a Costa Rica, violando o direito internacional”, adiantou num comunicado a HRW.
A HRW sublinhou ainda que Trump “atacou os direitos à liberdade de expressão e de reunião, incluindo ao deter arbitrariamente e tentar deportar estrangeiros devido ao seu ativismo em relação à Palestina”.
A organização sublinhou ainda que a administração Trump, que completará 100 dias a 30 de abril, “reduziu drasticamente o apoio aos direitos humanos para além das fronteiras dos EUA”.
“O Governo cortou a assistência vital a centenas de milhares de pessoas em zonas de conflito e abandonou esforços de longa data para apoiar os defensores dos direitos humanos, jornalistas independentes e grupos de investigação, incluindo os que documentam atrocidades em curso”, sublinhou a HRW.
Os cortes da administração Trump atingiram tanto os funcionários do Estado, como agências internacionais de ajuda humanitária.
Elon Musk, conselheiro de Trump que detém a Tesla, a SpaceX e a rede social X desempenhou um papel fundamental na redução de pessoal governamental como chefe do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, na sigla em inglês), justificando os cortes com a alegada poupança de milhares de milhões de dólares aos contribuintes.
Os Estados Unidos cortaram 83% dos programas da agência de desenvolvimento norte-americana, a USAID, que era responsável por 42% da ajuda humanitária em todo o mundo.
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By Impala News / Lusa
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