Marcelo rejeita negociações à margem dos ucranianos e da Europa
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, rejeitou hoje negociações para o fim da guerra na Ucrânia à margem dos ucranianos e da Europa e disse temer que se desfaça a aliança que existia nesse sentido.
![Marcelo rejeita negociações à margem dos ucranianos e da Europa](https://bo.impala.pt/wp-content/uploads/fly-images/1478042/44400292-9999x9999-lt.jpg)
O chefe de Estado falava aos jornalistas no Instituto Superior de Ciências Sociais e Politicas (ISCSP) da Universidade de Lisboa, em resposta aos jornalistas, a propósito da conversa entre os presidentes dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e da Federação Russa, Vladimir Putin sobre a guerra na Ucrânia.
Interrogado se tinha alguma esperança no resultado dessa conversa, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu que está preocupado porque “em relação à Ucrânia era muito clara qual era a aliança que existia e qual era o objetivo, que era tentar chegar a uma paz que fosse duradoura, que fosse sustentada e que fosse justa”, o que, defendeu, implica que “não passasse à margem dos ucranianos nem à margem da Europa”.
“Preocupa-me que isso deixe de ser assim. Espero que seja assim, quer dizer, que qualquer solução que seja encontrada para a paz, e a paz é sempre desejável, seja encontrada com os que estão envolvidos na guerra, e portanto, obviamente, russos e ucranianos, e também com a Europa”, afirmou.
Segundo o Presidente da República, a Europa “tem tido um papel muito importante, como é público e notório, mesmo que haja setores norte-americanos que de repente queiram mudar radicalmente a sua posição em relação a isso”.
IEL // JPS
By Impala News / Lusa
Siga a Impala no Instagram