Marcelo salienta que paz justa e duradoura só com a plena participação de Kiev
O Presidente da República salienta que Portugal vai continuar a apoiar a Ucrânia pelo tempo que for necessário e que uma paz justa e duradoura só pode ser alcançada com a plena participação dos ucranianos.
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Numa mensagem publicada no portal da Presidência da República na Internet, quando se assinala o terceiro aniversário da invasão da Ucrânia, Marcelo Rebelo de Sousa lembra que na madrugada de 24 de fevereiro de 2022 a Ucrânia “foi surpreendida pelo início da violenta invasão da Federação Russa”.
“O Presidente da República, hoje, como há três anos, condena inequivocamente a guerra injusta e ilegal da Rússia, perpetrada em violação flagrante da integridade territorial e soberania da Ucrânia, do Direito Internacional e da Carta das Nações Unidas. Portugal reitera o seu apoio à Ucrânia, pelo tempo que for necessário, e continua ao seu lado no caminho para a adesão à União Europeia e nas aspirações de pertença à NATO”, lê-se nesta mensagem.
Em relação à situação atual nos campos militar e diplomático, o chefe de Estado “presta homenagem à resistência e resiliência do corajoso povo ucraniano, apoiando os seus legítimos anseios por uma paz justa e duradoura”.
“Paz que só poderá ser alcançada com a plena participação da Ucrânia”, acentua o Presidente da República.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armas a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
Entre os aliados ocidentais, a posição dos Estados Unidos começou a mudar com a eleição de Donald Trump, que tem criticado Volodymyr Zelensky e promovido uma aproximação diplomática a Moscovo.
Na semana passada, a Rússia e os Estados Unidos acordaram, em Riade, iniciar um processo de normalização diplomática, respeitar os interesses geopolíticos e criar grupos de trabalho para negociar um acordo pacífico para a guerra na Ucrânia.
Depois de o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelenski, assegurar que não reconhecerá os resultados das conversações sem a participação de Kiev, Putin garantiu que ninguém excluiu os ucranianos da mesa de negociações.
Tanto russos como norte-americanos coincidiram em opor-se à presença dos europeus, que reagiram aprovando um novo pacote de sanções a Moscovo, que entrará em vigor hoje, por ocasião do terceiro aniversário da guerra.
PMF (AH) // MDR
By Impala News / Lusa
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