Maria João Carioca e João Diogo Silva nomeados copresidentes executivos da Galp
Maria João Carioca e João Diogo Silva, presidentes interinos da Galp desde janeiro, foram nomeados copresidentes executivos da petrolífera até ao final do mandato, em 2026, segundo comunicado enviado ao mercado.

“A Galp anuncia a decisão unânime do seu Conselho de Administração de nomear Maria João Carioca e João Diogo Marques da Silva como copresidentes da Comissão Executiva (CEOs) para o período remanescente do atual mandato, que termina em 2026”, lê-se no comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Maria João Carioca e João Diogo Silva mantêm ainda os respetivos cargos de CFO (administradora financeira) e EVP Comercial.
Citada na mesma nota, a Presidente do Conselho de Administração da Galp, Paula Amorim, disse que os dois responsáveis demonstraram capacidade de liderar a Galp com excelência.
“[…] O Conselho de Administração da Galp está plenamente alinhado com a convicção de que esta coliderança representa um passo significativo na execução da nossa estratégia. Reflete o nosso compromisso com a excelência operacional, o crescimento sustentável e a criação de valor a longo prazo”, afirmou.
Em 10 de janeiro, foi anunciado que Maria João Carioca e João Diogo Silva iam assumir interinamente a liderança da petrolífera após a renúncia de Filipe Silva.
Os membros da restante comissão executiva, constituída por Georgios Papadimitriou, Ronald Doesburg e Rodrigo Vilanova, mantiveram as suas responsabilidades.
Maria João Carioca integrou a comissão executiva da Galp em abril de 2023. Antes, era responsável pelo pelouro financeiro da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Iniciou a sua carreira na McKinsey & Company, em 1993, tendo passado depois pela Unicre e SIBS. A gestora foi também presidente executiva da Euronext Lisboa de junho de 2016 a março de 2017, tendo substituído Luís Laginha de Sousa.
Já João Diogo Silva, até agora vice-presidente executivo para a área comercial, integra os quadros da Galp desde 2002 tendo desempenhado várias funções ao longo destes anos.
A nomeação da liderança da Galp aconteceu no seguimento da renúncia de Filipe Silva por “motivos familiares”.
A demissão do gestor decorreu depois de o ECO ter noticiado que Filipe Silva estava a ser investigado pela comissão de ética da Galp por eventual conflito de interesse, após uma denúncia anónima sobre uma relação pessoal com uma diretora de topo.
Filipe Silva tinha sido nomeado presidente executivo da Galp em janeiro de 2023, substituindo Andy Brown, e o atual mandato terminaria no final de 2026. Antes, tinha sido responsável pelo pelouro financeiro da petrolífera durante mais de 10 anos.
PE (SCR) // JNM
By Impala News / Lusa
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