Metro do Porto responde a Rui Moreira garantindo estudar soluções para Linha Rubi

A Metro do Porto disse hoje estar a estudar soluções para acomodar as preocupações da Câmara do Porto, que rejeitou o fecho do túnel do Campo Alegre para a construção da Linha Rubi daquele transporte ferroviário.

Metro do Porto responde a Rui Moreira garantindo estudar soluções para Linha Rubi

Em resposta à Lusa após o presidente da autarquia, Rui Moreira ter rejeitado hoje o fecho daquela via, defendendo ser uma ‘artéria’ viária fundamental da cidade, a Metro do Porto garantiu “estar a estudar soluções para acomodar as preocupações da Câmara do Porto”.

Para o presidente da Câmara do Porto, “quem faz uma obra, tem que compreender que o método construtivo, ou a posição da estação, ou o tipo de estação que vão fazer, não pode fazer com que a cidade perca uma artéria fundamental”.

Na reação, a empresa assinalou, também, que a respeito do projeto da nova Linha Rubi, “a Metro do Porto reúne muito regularmente com a Câmara Municipal do Porto”, reforçando que o “presidente da Metro do Porto reuniu recentemente com o presidente da Câmara do Porto”.

“A Metro do Porto está sempre e claramente disponível para corresponder aos desafios que se lhe colocam e tem como propósito procurar as melhores soluções para as intervenções de mobilidade que leva a cabo”, prossegue o texto enviado à Lusa pela empresa que gere aquele transporte.

Na quarta-feira, o Tribunal de Contas (TdC) concedeu visto prévio ao contrato de construção da Linha Rubi do Metro do Porto, de 379,5 milhões de euros, cuja consignação e arranque das obras deverão acontecer nos próximos dias, disse fonte oficial da transportadora à Lusa.

No dia 06 de dezembro, o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, questionado sobre o avançar da empreitada no Porto, depois de o executivo da Câmara do Porto ter aprovado informar o Governo e a transportadora de que não poderia haver nova empreitada na cidade se não forem resolvidos os constrangimentos nas atuais frentes de obra, afirmou que o projeto da linha Rubi teve a preocupação de “procurar soluções, do ponto de vista da localização das estações, que fugissem àquilo que é a ocupação das vias públicas”.

“Por isso é que a estação do Campo Alegre é num parque de estacionamento e não na via pública”, exemplificou Tiago Braga, acrescentando que a obra arrancará nas frentes que a Metro do Porto considerar importante para cumprir o prazo de ter a obra pronta até 2026.

Questionado sobre se o Porto será poupado às obras no processo inicial da empreitada da linha Rubi, Tiago Braga disse ainda que “não se trata de ser poupado ou não ser poupado”.

“Aquilo que nós temos previsto, e já tive conversas com a Câmara do Porto, é que nós vamos arrancar com as frentes de obra necessárias para termos a ponte, termos a linha, termos o túnel – toda a parte da linha no Porto, com exceção da trincheira que sai em viaduto, é enterrada – e termos as condições para, no final de 2026, termos concluída a operação”, disse aos jornalistas.

A Linha Rubi, com 6,4 quilómetros, inclui uma nova travessia sobre o Rio Douro, e em Gaia, as estações previstas são Santo Ovídio, Soares dos Reis, Devesas, Rotunda, Candal e Arrábida, e no Porto Campo Alegre e Casa da Música.

JFO (JE) // MSP

By Impala News / Lusa

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