Montenegro condena situação humanitária em Gaza e pede fim dos bloqueios à entrada de ajuda

O primeiro-ministro condenou hoje a situação humanitária “absolutamente intolerável” que se vive em Gaza e apelou ao fim de “qualquer entrave” à entrada de ajuda na região para “salvar a vida de milhões de seres humanos”.

Montenegro condena situação humanitária em Gaza e pede fim dos bloqueios à entrada de ajuda

“A situação humanitária que se vive em Gaza é absolutamente intolerável. É imperativo permitir a entrada imediata, segura e sem qualquer entrave de toda a ajuda humanitária, para salvar a vida de milhões de seres humanos, incluindo crianças, mulheres e doentes”, escreveu Luís Montenegro, numa publicação na rede social X.

Esta posição é assumida no mesmo dia em que pelo menos um diplomata português e outro brasileiro, numa delegação de embaixadores, foram alegadamente alvo de disparos do exército israelita em Jenin, na Cisjordânia ocupada.

Salientando que ninguém ficou ferido, a WAFA (agência noticiosa palestiniana), que cita o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestiniana (AP), partilhou imagens dos ataques, que tiveram como objetivo “intimidar”, nas quais se veem pelo menos dois israelitas fardados a disparar na direção de um grupo de pessoas que estavam a dar entrevistas.

A Lusa contactou o Ministério dos Negócios Estrangeiros português para confirmar o sucedido, mas não obteve resposta até ao momento.

A agência palestiniana referiu que além dos diplomatas português e brasileiro, figuravam na delegação representantes da União Europeia (UE), Áustria, Bulgária, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Itália, Lituânia, Polónia, Reino Unido, Roménia, Rússia, Turquia, China, Canadá, México, Índia, Japão, Sri Lanka, Egito, Jordânia e Marrocos, bem como um número indeterminado de diplomatas de outros países.

TYRS (JSD) // SF

By Impala News / Lusa

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