Netanyahu avisa Huthis do Iémen que “quem atacar Israel pagará preço elevado”
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, alertou hoje os rebeldes Huthis do Iémen que “quem atacar Israel pagará um preço muito elevado”.
As declarações do líder do executivo, num vídeo divulgado pelo seu gabinete, surgem na sequência do ataque de mísseis reivindicado pelos Huthis contra Israel e após uma retaliação israelita contra “alvos militares”.
Netanyahu declarou que “os Huthis estão a aprender e vão aprender da forma mais dura que quem atacar Israel vai pagar um preço muito elevado”.
Os rebeldes do Iémen reivindicaram hoje o lançamento de dois mísseis contra Israel, na sequência dos ataques israelitas a portos e infraestruturas energéticas do Iémen, que mataram nove pessoas, segundo um meio de comunicação social controlado pelos rebeldes.
Netanyahu justificou os ataques levados a cabo esta manhã pelo exército israelita contra os rebeldes, sublinhando que a ofensiva se deu “em resposta aos repetidos ataques dos Huthis contra alvos civis em Israel” e também contra rotas marítimas e comerciais internacionais no Mar Vermelho.
“Por isso, quando Israel atua contra os Huthis, está a atuar em nome de toda a comunidade internacional”, disse Netanyahu, acrescentando que alguns países, como os Estados Unidos, “compreendem bem isto”.
O primeiro-ministro israelita adiantou ainda que, depois de ter atingido fortemente o movimento islamita palestiniano Hamas e o grupo xiita libanês Hezbollah, e com a recente queda do regime do Presidente Bashar al-Assad na Síria, os Huthis do Iémen “são quase o último braço que resta na rede do Irão”.
Os Huthis já realizaram vários ataques contra Israel desde o início do conflito na região, em 07 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas ao sul do país, que provocou a morte de cerca de 1.200 pessoas e o rapto de cerca de 250 outras, ao qual Israel retaliou com uma ofensiva terrestre que já causou a morte de mais 45 mil palestinianos.
Os rebeldes do Iémen, que controlam uma grande parte do país, alegam estar a agir em solidariedade com os palestinianos em Gaza e têm também atacado regularmente navios que acreditam estar ligados a Israel, aos Estados Unidos ou ao Reino Unido, no mar Vermelho e no golfo de Áden.
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By Impala News / Lusa
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