PCP diz que instabilidade preocupante é a da vida das pessoas e do SNS

O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, defendeu hoje que a prioridade do país deve ser o combate à instabilidade na vida das pessoas e no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e voltou a criticar a privatização da TAP.

PCP diz que instabilidade preocupante é a da vida das pessoas e do SNS

    “O nosso problema é a instabilidade na vida das pessoas, nos salários, nas pensões, no acesso ao Serviço Nacional de Saúde. Nós estamos aqui em Palmela, na Península de Setúbal, que, como sabem, teve o fim de semana completo sem nenhuma urgência de obstetrícia aberta”, disse.

  “Isso é que é instabilidade na vida das pessoas. Isso é o que conta. Isso é o que é preciso resolver. O resto é para fazer afirmações, abrir telejornais com isso. A vida das pessoas é que está instável. Isso é que é preciso atacar”, frisou Paulo Raimundo, ao ser confrontado com as declarações do primeiro-ministro sobre a alegada instabilidade nos partidos da oposição, designadamente do PS e no Chega 

 O primeiro-ministro Luís Montenegro, tinha defendido no domingo, no encerramento da Universidade de Verão do PSD, que a “verdadeira instabilidade política” no país é na oposição e acusou os líderes do PS e do Chega de estarem “despeitados e desorientados” quanto às negociações do próximo Orçamento do Estado.

  Quanto ao interesse dos responsáveis da companhia aérea alemã Lufthansa na aquisição de cerca de 30% da TAP, o líder do PCP lamentou a disponibilidade do anterior governo do PS e do atual governo PSD/CDS/PPM para privatizarem a transportadora aérea nacional.

   “Há meses que sabíamos que a Lufthansa estava com essa fisgada, como se costuma dizer, e há meses que sabíamos que, quer o governo anterior, quer este, estavam disponíveis para esse negócio”, lembrou o dirigente comunista.

  “A pergunta que se coloca é esta: o país está em condições de avançar com mais um crime económico, ao privatizar uma das maiores empresas exportadoras do país. Fala-se tanto em exportação e pega-se numa das maiores empresas, numa das maiores exportadoras, e vai-se dar 20%, 15%, 30% ou a totalidade”, questionou Paulo Raimundo.

 

 

GR // RBF

Lusa/Fim

By Impala News / Lusa

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