Presidente da Frelimo defende governação para “os desfavorecidos”
O Presidente da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder) e chefe de Estado, Filipe Nyusi, defendeu hoje uma governação a favor dos pobres, com ações de desenvolvimento sustentável, inclusivo e exequível.
“Que as camadas mais desfavorecidas sintam que ninguém será deixado para trás”, afirmou Nyusi, falando no discurso de abertura da II sessão extraordinária do Comité Central da Frelimo, que se realiza hoje na cidade da Matola, província de Maputo, para aprovar o manifesto do partido no poder para as eleições gerais de 09 de outubro.
Nyusi defendeu que o documento deve centrar-se num desenvolvimento sustentável e inclusivo, através de um programa realista e exequível, e “responder às expetativas” do povo, sendo importante ter uma “compreensão profunda da situação e expetativas da população”.
O líder da Frelimo e Presidente da República avançou que a proposta do manifesto eleitoral hoje em debate no Comité Central foi objeto de um amplo debate entre várias sensibilidades da sociedade e pretende assegurar uma “vitória expressiva” da força política no poder nas eleições gerais de 09 de outubro.
Nyusi salientou que o partido fez a escolha certa ao apoiar Daniel Chapo como candidato às eleições presidenciais pelo entusiasmo que diversos segmentos da sociedade têm demonstrado em relação à aposta.
No arranque da sessão, os membros do Comité Central não acolheram por unanimidade a proposta apresentada por um membro do órgão de uma votação de Daniel Chapo para secretário-geral efetivo da Frelimo, que deixaria de ocupar o cargo interinamente.
Vários quadros do partido defenderam que a eleição de Chapo para secretário-geral efetivo seria uma violação dos estatutos da Frelimo, que defendem que as sessões extraordinárias do Comité Central devem ter apenas um único ponto de agenda e a reunião de hoje foi convocada apenas para a apreciação e aprovação do manifesto eleitoral.
Moçambique vai realizar em 09 de outubro as sétimas eleições presidenciais e legislativas, as segundas para os governadores provinciais e as quartas para as assembleias provinciais.
O atual Presidente, Filipe Nyusi, no cargo desde 2014, já não pode concorrer, por ter atingido o limite constitucional de dois mandatos.
PMA // VM
By Impala News / Lusa
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