Recuperadas primeiras partes do avião envolvido na colisão aérea mortal em Washington
Cinco dias após a colisão aérea em Washington entre um avião de passageiros e um helicóptero militar, que matou 67 pessoas, foram recuperadas na segunda-feira do rio Potomac as primeiras peças do avião.
As operações de recuperação dos dois aparelhos que caíram no rio Potomac, perto do aeroporto Ronald Reagan, em Washington, começaram na segunda-feira, enquanto prosseguem as buscas por corpos das vítimas.
Ao meio-dia (17:00 em Lisboa), um grande guindaste, auxiliado por um segundo, mais pequeno, utilizou correias para levantar parte da fuselagem do avião para fora da água e colocou-a cuidadosamente numa barcaça.
“Iniciámos as operações de madrugada. Recuperámos o primeiro dos dois motores (do avião) por volta das 10:00, a fuselagem por volta das 12:00 e, por volta das 14h30, começámos a trabalhar para retirar uma asa da água”, explicaram as autoridades norte-americanas, durante uma nova conferência de imprensa no Aeroporto Ronald Reagan.
“O nosso objetivo hoje era recuperar o motor, a fuselagem e a asa: conseguimos. O nosso objetivo amanhã [terça-feira] é o cockpit”, acrescentaram, embora as operações dependam da maré e das condições meteorológicas, especialmente do vento.
“Durante as operações de hoje, foram localizados novos corpos. Estão, assim como outros retirados da água anteriormente, a ser identificados”, sublinharam as autoridades locais.
O número de 55 corpos identificados comunicado no domingo não foi alterado neste momento, especificaram.
O Presidente dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, foi rápido a culpar — sem provas — as políticas de diversidade implementadas no governo norte-americano do democrata Joe Biden para explicar o desastre aéreo.
O nível de pessoal na torre de controlo do Aeroporto Internacional Ronald Reagan, em Washington, “não estava” no seu normal no momento do acidente, de acordo com os media norte-americanos.
Os investigadores do Conselho de Segurança nos Transportes dos EUA (NTSB), uma agência independente, esperam divulgar um relatório preliminar no prazo de 30 dias. A investigação completa pode demorar um ano.
DMC // RBF
By Impala News / Lusa
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