Ucrânia: Alta patente das Forças Armadas russas morreu em combate no início da semana

O major-general Andrei Sukhovetsky, general que comandava a 7.ª Divisão Aérea russa, foi morto em combate na Ucrânia no início desta semana, no contexto da invasão russa ao país.

Ucrânia: Alta patente das Forças Armadas russas morreu em combate no início da semana

O major-general Andrei Sukhovetsky, general que comandava a 7.ª Divisão Aérea russa, foi morto em combate na Ucrânia no início desta semana, no contexto da invasão russa ao país. O óbito foi confirmado à agência norte-americana Associated Press (AP) por uma organização de oficiais locais na região de Krasnodar, no sul da Rússia, mas sem especificar as circunstâncias da morte desta alta patente russa.

Sukhovetsky, de 47 anos, começou o serviço militar como comandante de pelotão depois de se formar numa academia militar e progrediu nas fileiras para assumir uma série de posições de liderança ao longo dos últimos anos, tendo inclusive participado na campanha militar russa na Síria. Além disso, foi ainda comandante adjunto do 41.º Exército Combinado de Armas.

Uma cerimónia fúnebre vai ser realizada na cidade russa de Novorossisk, junto ao mar Negro, mas não foram fornecidos mais detalhes.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades. As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.

O Presidente russo, Vladimir Putin, justificou a “operação militar especial” na Ucrânia com a necessidade de desmilitarizar o país vizinho, afirmando ser a única maneira de a Rússia se defender e garantindo que a ofensiva durará o tempo necessário. O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional, e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas para isolar ainda mais Moscovo.

 

 

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