Ucrânia: António Guterres defende que proteção dos civis deve ser “prioridade número um”
O secretário-geral da ONU, António Guterres, garantiu que a “proteção dos civis” na Ucrânia “deve ser a prioridade número um”.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, garantiu hoje que a “proteção dos civis” na Ucrânia “deve ser a prioridade número um“. “O aumento do número de mortos” na invasão russa do território ucraniano, com “imagens de medo, angústia e terror em todos os cantos da Ucrânia”, escreveu o responsável numa mensagem difundida na rede social Twitter. Por isso “a proteção dos civis deve ser a prioridade número um. Deve respeitar-se o direito internacional humanitário e dos direitos humanos”, sublinhou.
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Guterres anunciou, na quinta-feira, o envio imediato de 18 milhões de euros como ajuda de emergência para a população civil afetada pelos combates na Ucrânia. Numa breve declaração na sede da organização, António Guterres acrescentou que esta primeira ajuda, saída do Fundo de Emergência da Nações Unidas, vai ser entregue “sem olhar a quem são nem onde estão”. Pois o pessoal da ONU “trabalha nos dois lados da linha de contacto. Guiados sempre pelos princípios humanitários de neutralidade, imparcialidade, humanidade e independência”.
António Guterres anunciou o envio imediato de 18 milhões de euros como ajuda de emergência para a população civil
A Rússia lançou, na quinta-feira de madrugada, uma ofensiva militar em território da Ucrânia. Com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades. Que já provocou pelo menos meia centena de mortos, 10 dos quais civis, em território ucraniano, segundo Kiev. O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a “operação militar especial” na Ucrânia visa “desmilitarizar e ‘desnazificar'” o seu vizinho. E que era a única maneira de o país se defender. Precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo dos seus “resultados” e “relevância”.
O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional. E motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português. E da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.
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