Vandalismo causa prejuízos de 14,4 ME aos Caminhos de Ferro de Luanda
O vandalismo na ferrovia causou prejuízos de mais de 13 mil milhões de kwanzas (14,4 milhões euros) no primeiro trimestre deste ano à empresa estatal Caminhos de Ferro de Luanda (CFL), anunciou hoje a administração.
De acordo com o administrador técnico do CFL, que falava hoje à Rádio Nacional de Angola, o vandalismo nas infraestruturas ferroviárias atingiu níveis preocupantes.
Manuel Lourenço deu conta que o vandalismo na linha ferroviária estende-se também às estações em construção, como a do Novo Aeroporto Internacional de Luanda, onde televisores e loiça sanitária não foram poupados.
O responsável apontou ainda o município de Viana, um dos mais populosos da capital angolana, como a circunscrição com maior índice de atos de vandalismo às infraestruturas ferroviárias, que causam problemas de segurança.
A malha ferroviária angolana divide-se pelos CFL, Caminhos de Ferro de Benguela e Caminhos de Ferro de Moçâmedes.
O vandalismo de bens públicos tem sido uma prática denunciada de forma recorrente pelas autoridades angolanas, alertando para os prejuízos socioeconómicos.
O Governo angolano anunciou, na segunda-feira, uma proposta de lei para criminalizar as ações de vandalismo de bens e serviços públicos, face aos elevados prejuízos que representam para o erário público, com pena de até 15 anos de prisão. A lei será remetida à Assembleia Nacional (parlamento) para apreciação.
De acordo com o Governo angolano, os atos de vandalismo colocam em risco a sustentabilidade do investimento público realizado.
DYAS // JMC
By Impala News / Lusa
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