Grupo mercenário russo Wagner oferece 14 ME pela ‘cabeça’ do ministro da Defesa italiano

O grupo mercenário russo Wagner está a oferecer uma recompensa de 15 milhões de dólares (cerca de 14,2 milhões de euro) pela captura ou eliminação do ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto.

Grupo mercenário russo Wagner oferece 14 ME pela 'cabeça' do ministro da Defesa italiano

O grupo mercenário russo Wagner meteu a ‘cabeça’ do ministro da Defesa italiano a prémio.  A recompensa oferecida é de 15 milhões de dólares (cerca de 14,2 milhões de euro) e foi sinalizada ao ministro pelos serviços de inteligência italianos há cerca de 10 dias, de acordo com o jornal Il Foglio, citado pela agência de notícias italiana ANSA.

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O Il Foglio noticiou ainda que Crosetto não aumentou o seu destacamento de segurança, apesar da ameaça. No início desta semana, Crosetto acusou o grupo Wagner de expulsar migrantes de África, especialmente da Líbia, em retaliação ao apoio de Roma à Ucrânia.

A Wagner, que é mais conhecida atualmente pelo seu papel na invasão russa da Ucrânia, também está ativa no Mali, República Centro-Africana, Sudão, Síria e Líbia.

O fundador do grupo Wagner, Yevgeny Prigojine, respondeu às acusações de Crosetto de que o grupo mercenário estava a impulsionar a migração de vários países africanos para Itália, dizendo que o grupo não lidava com migrantes.

Prigojine chamou ainda a Crosetto ‘mudak’, um termo russo muito ofensivo que significa literalmente testículo, mas que costuma significar idiota.

Crosetto acusou a empresa privada russa pró-Kremlin de travar uma “guerra híbrida” e de impulsionar a migração nos países africanos onde está presente.

Itália é abrangida pela chamada rota do Mediterrâneo Central, que sai da Líbia, Argélia e da Tunísia em direção à Europa, nomeadamente aos territórios italiano e maltês.

O número de chegadas de migrantes pela rota do Mediterrâneo central aumentou 116% em janeiro e fevereiro em comparação com 2022, segundo a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira (Frontex).

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