Estudante grava vídeo para provar abuso sexual de professor [vídeo]
Estudante grava vídeo que comprova abuso sexual por parte de um professor. O docente pressionava as alunas em troca de avaliações elevadas.
Estudante grava vídeo que comprova abuso sexual por parte de um professor. O docente pressionava as alunas em troca de avaliações elevadas.
Lizeth Lorena Sanabria, estudante na Universidad de Colombia, sofreu vários abusos do seu professor e orientador de tese, Freddy Alberto.
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Este pedia-lhe que fosse «simpática» e que «colaborasse» para assim conseguir uma melhor nota. Depois de várias tentativas para acabar com o abuso, que não tiveram sucesso, a jovem decidiu mudar de orientador.
Contudo, após ter comunicado a sua decisão a uma colega de turma, esta acabou por lhe confidenciar que tinha sido também vítima do mesmo professor.
Quando percebeu que outras colegas também eram vítimas do abuso sexual, resolveu fazer um vídeo e apresentou-o às autoridades
Percebendo que o docente continuaria as suas investidas a mais alunas, Lizeth Lorena decidiu agir. Voltou com a palavra atrás e comunicou ao professor que queria voltar a tê-lo como orientador de tese.
O objetivo era voltar a reunir-se com Freddy Alberto, nas instalações da universidade, e gravar imagens que provariam o crime. «Era a única forma de conseguir uma evidência.»
«Quando ia a caminho do seu gabinete, tive um ataque de choro e quase desisti. Sabia que tinha de o fazer, por mim e por todas as jovens estudantes, mas custou muito», explicou a jovem.
Nas imagens gravadas, fica claro que o professor tenta beijar a aluna à força e a apalpa várias vezes. O docente diz ainda que afastá-lo fisicamente iria ser prejudicial à aluna e pede-lhe que se encontrem num lugar «mais reservado», fora da universidade.
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Com a prova em mãos, Lizeth apresentou queixa às autoridades policiais e à universidade. A polícia está agora a investigar o caso e quer perceber se houve ou não mais vítimas de abusos por parte do mesmo docente.
Freddy Monroy não prestou ainda declarações. Os responsáveis pela universidade também não se pronunciaram, o que já levou a uma manifestação estudantil à porta da instituição.
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