Apanhado um dos assaltantes e agressores de Otamendi. Jogador amarrado em frente aos filhos
Caçado gangue de leste ligado ao roubo violento ao futebolista Otamendi. Central do Benfica foi agredido e amarrado em frente à mulher e dois filhos.
Nicolás Otamendi, defensa central do Benfica, foi alvo de um violento assalto, há cerca de um ano, onde foi agredido e amarrado frente à mulher e aos filhos em casa, na Aroeira (Almada). Os autores do crime conseguiram fugir e só agora foram capturados. Pelo menos, um deles, avança o Correio da Manhã, no decorrer de uma operação conjunta entre a Guardia Civil espanhola e a Polícia de Segurança Pública (PSP), que levou à detenção de um grupo de criminosos de leste, em Espanha.
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Foram detidos sete suspeitos, albaneses, alegadamente autores de vários assaltos violentos, cujos roubos terão rendido à volta de 1 milhão de euros. O grupo foi apanhado em Espanha, mas funcionava em células gémeas que operavam nos dois países. O CM confirmou junto de fontes policiais a suspeita de que, pelo menos, um dos detidos possa ter participado no assalto à casa do jogador do Benfica, onde o modus operandi foi diferente: golpes silenciosos com as vítimas a dormir.
O ataque à residência de Otamendi aconteceu em dezembro do ano passado, por volta das 00h50. O futebolista entrava em casa quando foi surpreendido por cinco a sete encapuzados que irromperam pela porta. O craque foi levado à força para junto da mulher que tentava agarrar os dois filhos. Os menores foram separados dos pais, mas o argentino foi amarrado em frente às crianças e todos foram cercados pelos suspeitos. O assalto durou cerca de dez minutos e terá rendido aos ladrões cerca de 300 mil euros.
Avança ainda o CM que o gangue entrava na Península Ibérica pelo Aeroporto de Lisboa e atacava uma vez a cada 15 dias. Os suspeitos sacaram pelo menos 800 mil euros em 40 assaltos. Apenas roubavam joias, dinheiro e tecnologia. Os albaneses preferiam atacar no inverno, porque os dias têm menos horas de luz, logo mais tempo para ‘limpar’ as casas. Para evitarem as localizações celulares, apenas usavam rádios ‘walkie-talkie’, esclarece o mesmo jornal.
Fotos: reprodução Instagram e D.R.
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