Bombardeamentos da coligação árabe no Iémen provocam 46 mortes em 24 horas

Os bombardeamentos feitos nas últimas 24 horas no oeste do Iémen pela coligação árabe, liderada pela Arábia Saudita, provocaram pelo menos 46 mortos

Bombardeamentos da coligação árabe no Iémen provocam 46 mortes em 24 horas

Os bombardeamentos feitos nas últimas 24 horas no oeste do Iémen pela coligação árabe, liderada pela Arábia Saudita, provocaram pelo menos 46 mortos, entre eles 11 civis, indicaram hoje fontes médicas, citadas pela agência noticiosa espanhola EFE.

A aliança de países sunitas atacou várias posições dos rebeldes xiitas ‘houtis’ na província de Al Hudeida, matando 35 guerrilheiros e ferindo dezenas de outros, acrescentaram as mesmas fontes.

Veja também: ONU condena disparo de míssil de rebeldes do Iémen contra Arábia Saudita

Além disso, 11 civis perderam a vida e oito outros ficaram feridos na noite de quarta-feira quando os aviões da coligação bombardearam um local onde se encontrava um grupo de rebeldes junto a um restaurante na cidade de Zubid, a sudeste do porto de Al Hudeida, referiram fontes médicas locais.

Al Hudeida é um importante porto no Mar Vermelho e é controlado pelos xiitas ‘houtis’, que são acusados de receber armamento por mar desde o Irão.

O Iémen está a braços com uma guerra civil que opõe as forças leais ao presidente Abdo Rabu Mansur Gahdi, exilado em Riade, e os rebeldes ‘houtis’, que controlam regiões do norte e oeste do país, bem como a capital, Sana.

A 30 de dezembro último, pelo menos 20 civis e rebeldes ‘houtis’ morreram na sequência de mais um bombardeamento da coligação militar liderada pela Arábia Saudita na província de Al Hudeida, na região oeste do Iémen.

A coligação árabe liderada pela Arábia Saudita iniciou uma intervenção armada no Iémen em março de 2015, com o objetivo de travar o avanço dos ‘houtis’, apoiados pelo Irão.

A guerra no Iémen já causou mais de 8.750 mortos, muitos dos quais civis, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo a ONU, o Iémen constitui a “pior crise humanitária do Mundo”.

 

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