Caldas da Rainha. Mulher de 62 anos viveu com o cadáver do pai 6 meses em casa
Amália Mendonça, das Caldas da Rainha, não vai presa. Tribunal condena-a por profanação de cadáver, mas considera-a inimputável e manda interná-la.
Considerada pelo Tribunal de Leiria «perigosa» e «inimputável», Amália Mendonça, das Caldas da Rainha com 62 anos, viveu com o cadáver do pai em casa durante seis meses. Terá de cumprir oito anos de internamento por «profanação de cadáver». Foi ainda provada «burla tributária» por ter ficado com a reforma do pai. A mulher acompanhou a leitura do acórdão. Tentou interromper a juíza em várias ocasiões, que teve de dar um murro na mesa para manter a arguida em silêncio.
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Mulher das caldas da Rainha disfarçava o cheiro a putrefação com «café e chocolate em pó»
Quando Jorge Mendonça, de 87 anos, morreu, a filha, que partilhava a casa com o falecido, manteve-o «pelo menos seis meses em casa». Para disfarçar o cheiro a putrefação do cadáver, Amália usava «café e chocolate em pó». Foi um neto do idoso a alertar as autoridades, que não indícios de crime na morte. Durante o meio ano em que manteve o pai morto em casa, Amália recebia os 1176 euros da reforma do pai, antigo funcionário dos CTT.
Amália Mendonça continua em liberdade
A arguida – condenada ontem, 12 de março – sofre de «psicose esquizofrénica paranoide crónica». Apesar de «perigosa», continua em liberdade até que a condenação transite em julgado. Só quando for cumprido o mandado de condução a um hospital psiquiátrico, a emitir pelo Tribunal de Leiria, Amália Mendonça será internada.
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