Implante minúsculo faz cancro da mama reduzir 90% em 14 dias
Implante minúsculo com bateria auto-recarregável permite que medicamentos destruam 90% do cancro da mama em apenas duas semanas.
Cientistas descobriram que um implante minúsculo pode ser altamente eficaz contra o cancro da mama. Com bateria auto- recarregável, implantada em ratos de laboratório, permitiu que os medicamentos destruíssem de forma mais eficaz e rápida os tumores, em apenas duas semanas, preservando a vida dos animais.
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O estudo mostrou que, após 14 dias, os tumores em animais que receberam o implante e o tratamento HAP diminuíram, em média, 90%. O estudo publicado nas revistas científicas South West News Service e New Scientist revelou que este sistema pode ser o caminho para “cura da doença” cuja perspetiva, em 2020, era atingir cerca de 2,3 milhões de casos novos, representando 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres.
Cancro da mama praticamente desapareceu após utilização de implante inovador
O implante feito pelos cientistas injeta água salgada na área afetada, fazendo com que a bateria consuma todo o oxigénio disponível. O processo cria uma condição conhecida como hipóxia, que destaca as células cancerígenas. A bateria aumenta a eficácia dos medicamentos HAP (drogas ativadas por hipóxia), que visam especificamente as células hipóxicas – com baixo teor de oxigénio. Até agora, nenhum HAP tinha sido aprovado para uso clínico devido à falta de evidências quanto à eficácia eficácia.
A equipa científica da Universidade Fudan, em Xangai, na China, implantou o dispositivo nas axilas de 25 ratos de laboratório com cancro da mama, na tentativa de conseguirem disponibilizar um tratamento revolucionário. Em 4 destas cobaias registou-se o desaparecimento completo do tumor. Em contraste, os tumores nos outros grupos de ratos permaneceram do mesmo tamanho, ou continuaram até a crescer.
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Fan Zhang, professor e autor principal do estudo, explica que a bateria é capaz de consumir o oxigénio do interior do tumor. “O implante pode cobrir o tumor e consumir persistentemente o oxigénio durante mais de 14 dias, o que é muito mais do que os agentes anteriores que trabalhavam, geralmente, não mais do que dois dias”, disse o cientista.
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