Estudante fica às portas da morte depois de obrigado a beber garrafa de rum em pouco tempo
Estudante foi obrigado a beber uma garrafa de rum em apenas 30 minutos. Foi ainda agredido por outros alunos antes de ser abandonado no parque de estacionamento de um hospital.
Numa altura de viagens de finalistas e de alguns excessos por parte de vários adolescentes, é dada a conhecer a história de um estudante que ficou em coma e com uma probabilidade de 1% de sobreviver. Uma consequência de ter sido obrigado, por outros alunos, a beber uma garrafa de rum, de 750 ml, em 30 minutos. Algo que faria parte de um ritual de iniciação da fraternidade Kappa Sigma, da Universidade Estadual de San Diego, nos Estados Unidos da América.
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O sobrevivente desta história chama-se Benjamin Brennan, agora com 21 anos e com 19 na altura dos acontecimentos. O caso está a ser julgado e a defesa alega, em declarações citadas pelo Daily Star, que o jovem ficou num estado em que “não conseguia cuidar de si, ficar em pé ou falar”. E que os oito membros da fraternidade citados no processo o agrediram com um remo e outros objetos. O advogado de Benjamin refere ainda que o corpo do cliente foi abandonado inconsciente no parque de estacionamento de um hospital.
“Não pode trabalhar e não sabemos se poderá”
“Posteriormente, a equipa do hospital encontrou o requerente Brennan inconsciente, vomitando e sem proteger as vias aéreas. O requerente Brennan foi colocado em suporte de vida. Entubado e recebeu 1% de probabilidade de sobrevivência pelos médicos devido ao seu estado grave. E nível de teor alcoólico no sangue de .489. Que foi registrado num momento muito depois de Brennan ter parado de consumir álcool. Tetrahidrocanabinol ou THC também foi encontrado no seu sistema”, lê-se na denúncia. “Apesar de os médicos terem dado a Brennan menos de 1% de chance de sobreviver, Brennan sobreviveu milagrosamente. E está num caminho muito longo e difícil para a recuperação”, acrescenta.
“O que aconteceu com Benjamin Brennan é inaceitável sob quaisquer circunstâncias”
Em conversa com a ABC7, James Frantz, advogado de Benjamin Brennan, salienta que o jovem “não pode trabalhar e não sabemos se poderá. Ele não pode voltar para a escola agora.” Também Mitchell B Wilson, diretor executivo da Fraternidade Kappa Sigma a nível nacional, salientou à Fox News Digital que irá “acompanhar [o processo] de perto”. “O que aconteceu com Benjamin Brennan é inaceitável sob quaisquer circunstâncias. E a Fraternidade Kappa Sigma tomou medidas contra os indivíduos envolvidos. Como organização, continuamos a opor-nos veementemente ao trote. Ao uso indevido de álcool e a colocar a saúde e a segurança de qualquer pessoa em risco”, acrescenta.
Por sua vez, a FOX5 San Diego revelou que a Universidade Estadual de San Diego não faz comentários sobre um processo no qual não é citada. Ainda assim, sabe-se que a Kappa Sigma foi suspensa de operar na universidade em 2020, tendo sido expulsa em 2022.
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Texto: Bruno Seruca; Fotos: Felix Wolf/Pixabay
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